segunda-feira, abril 30, 2007
(To All) Our Alcoholic Friends
O fim de semana foi de borga, portanto fica mais esta música que pode muito bem ser a banda sonora da Puta da Maluqueira Vinica de qualquer um de vós!
Coin-Operated Boy
Ora bem, esta é a musica que dá vida e nome ao Coin-Operated Boy...rapaz muito pouco aconselhavel a meninas decentes, mas como somos putas não há problema!
Aqui a deixo como sinal do agradecimento à hospitalidade dele e da Molecula que pela segunda vez acolheu este tão espalhafatoso Putedo...
Os relatos das nossas aventuras por dominios Bifidos, seguirá assim que possivel por mãos e palavras Valentes!
sábado, abril 28, 2007
sexta-feira, abril 27, 2007
Grupo de Apoio
Sem o 25 de Abril não haveria este blog!
Sexo Virtual
Desde que aqui temos o chat, tem sido um não parar de egipcios, algerianos, sul-americanos, espanhois, franceses e italianos cheios de tesão a dizer que nos faziam isto e aquilo e etc.
Eu, que sou menina bastante imaginativa e fantasiosa, simplesmente não tenho pachorra!
Todas aquelas palavras ocas aparentemente torridas não me animam nem um pouco e muito menos afectam a minha libido. Preciso de algo mais do que palavras e a ideia de um rebarbado qualquer perdido no mundo a teclar em frente a um computador.
E dou comigo a pensar:
"No que toca a SEXO, não há nada melhor do que a velha maneira tradicional! Pele com pele, a ouvir a respiração do outro e a sentir ao vivo todas as reacções e sensações!"
(se bem que já ouvi falar por aí em quecas espirituais que dizem que são uma maravilha, mas dessas ainda não experimentei :p)
Portanto ja sabem...com a Arrogante só ao vivo!
quinta-feira, abril 26, 2007
Descobri…
Deliro, mas sou feliz
Porque é no silêncio da noite que me invade a letra perdida da alma confusa, na estrada da evasão surge sempre a ideia de mais e de menos, perdidos na imensidão, de ser e estar, diferença escassa à maior parte do mundo, apenas uma aventura de existência, mas nada pode ser contado se não for experimentado. Como tal conto a ideologia vivida, a tristeza de não experimentar, a alegria de sentir.
Um mundo de sentimentos criados, onde tudo encaixa com a perfeição que não conhece ninguém, a perfeição do defeito, a doçura de um osso partido, acarinhado pela dedicação, a atenção única de um detalhe, o amor pelo seu todo, a possessão despreocupada e desmedida.
Mar perdido que me invades,
Nas ondas enfurecidas,
Tristezas a partilhar comigo, trazes,
Na espuma, apenas memórias escondidas.
E reviro-me, troco de capa, com o passar do minuto, com a destreza de ser, para poder estar. É nos olhos que me habito, é no coração que me oiço e é na cabeça que me faço, sempre em mundos meus, muitos… que em luta titânica disputam o protagonismo diário, em caso de empate, regem dois, por vezes três, e nesses dias, torno-me também eu muitos, muitas e até coisas. Vivo no passar de um carro ou de um caracol, com velocidades que não se conhecem nem se querem conhecer. Tropeço nas partículas de pó, ao andar na rua, vou no céu e transpiro sangue, de aflição, pela luta de não me perder.
Canta, beldade, canta!
Que te oiço de coração aberto.
Ficam nestas paredes de coração empedernido
A alegria refundida
Afinal o final dos dias não é o que se anuncia, apenas veremos com os olhos a verdade e da boca sairão as palavras certas, as lágrimas secarão, as tristezas serão factos, para que não se voltem a repetir, as alegrias as chaves de pequenos armários, onde a felicidade está dobrada com as camisolas de lã de Inverno e nas blusas de alças de Verão, onde o extremo existe, onde os medos se revelam amigos, onde caem as ilusões, e tudo, mesmo tudo, é dogma.
Traz para aqui esse caixão
Para que o limpe e cuide,
Queima o meu corpo com a morte
Enterra-me apenas o coração
Choro com vontade, choro porque quero, choro pois claro, mas é de felicidade!
Num segundo eterno…
Encontraste-me naquele leito a conversar com as paredes testemunhas de tantos abraços, alucinada, com os olhos esgazeados, falo de saudades, não interrompeste.
Ouvi a tua respiração e calei-me, e nas minhas costas lá estava tu… devagar, nas pernas fracas ergui-me, e em mil passos comprimidos num, chego até ti.
Olhar inquieto, movimento certo, despimo-nos, eu nas tuas mãos… um botão, uma lágrima, outro botão, o choro miudinho, absorves-me a essência com a tua pele, com as pestanas de uns olhos atentos, com o cheiro de pão de mel…
Lá fora a luz fria da noite, entra pelas frechas de paredes cerradas e por janelas escancaradas, bate-nos na pele, com a curiosidade do que vai acontecer, traz o vento doido por nos ver.
Cedo-te, inebriada, no silêncio de alma, enquanto me despojas de roupas, a uma velocidade quase parada.
Rodopias-me o corpo com a destreza de quem o conhece bem, enterras o nariz no meu cabelo, contornas-me com os dedos, para te certificares que nada mudou, e nas asas das borboletas do meu estômago, que regurgito a cada expiração acelerada, vamos até à relva fresca do nosso jardim.
Tudo é tão lento, pelo medo de acabar...
Aviso!
Sou Puta mas não sou do povo, portanto detesto que me toquem!
Sendo mais especifica:
Estou a referir me a desconhecidos que sob qualquer pretexto entram em contacto físico com os outros.
Calma, sou louca mas não tanto!
Há obviamente excepções, e são elas espaços apertados onde o contacto é inevitável (autocarros, elevadores e outros sítios que tais).
Toquem à vontade
Abraços;
Apertos;
"Nalgadas";
Miminhos…estão liberados!
segunda-feira, abril 23, 2007
E nos tempos que nunca vimos?
São ilusões, que trouxe daquele mundo ardente,
São dores tardias, prazeres de momento,
São águas e arrelias
São vidas sóbrias, mas tão desejadas
Ficam as cicatrizes, de arranhadelas ferozes
De bestas mitológicas
Gigante mental, manipulador
Que nos mostra o mundo como poderia ser
E deixa-nos no mundo como é
Perdida no muro do tempo parado
Do tempo sem cela, galopante
A caminho de nenhures,
Alma presa, mancha de sangue,
Marcada a ferro quente
Sol de purpurina,
De inquietude contagiante
Deixa cair poeiras mágicas
Que nos leva a actos promíscuos
Em praça publica
Ou
Em casa fechados
Inovação, essa é outra,
Completamente mentirosa
Nada é inovador o suficiente
Para que me deixe de queixo caído
e olho esbugalhado e cérebro parado…
Anda, dá-me a tua mão e deixa-te de histórias, pequenina. tens a mente extrapolada, a quem sairás?...
sábado, abril 21, 2007
Rock my science a bombar ontem á noite
Não havide onte estar tudo maluco, a abanar a cabeça e a dizer uns "fuc iu mderfuquer", tal era a tontice desta gente (o putedo, sem descurar a puta estagiária de cognome "Virgem" e a maluca da Anita que vai sempre prá má vida).
...isto é um putedo e um cabredo (como diz a minha avó), acompanhado com um sábio "Elas querem é casar, tu tem cuidado!!!"
Afinal de contas 100 anos não são um nem dois. E quando fizer 101 lá estaremos outra vez, nem que seja para fazer colecção das t-shirts.
Fikem bem, Putas, que a festa vos acompanhe.
sexta-feira, abril 20, 2007
Asas…
Vai e volta, como as ondas desse mar de sentimentos que trago na alma, e por vezes bate-me na cara com a violência de marés vivas, na rocha salinada, para que acorde e reviva cada momento… aqueles momentos em que brincávamos como crianças e sorriamos, tocando-nos com inocência, e trazíamos no olhar a cumplicidade de um amor idoso, e de mãos dadas mostramos uma vez ao mundo o que é possível com um gesto tão simples, mas tão forte, símbolo da união, símbolo do amor desenfreado, o amor que nos levava para a cama, na intimidade de mãos soltas e livre de carências, o amor livre que nos permitiu sentir na língua o salgado suor de um do outro, a liberdade de termos dois corpos num, o vento de cada sussurro que nos contava histórias de eternidade, o caos onde nos aninhávamos, exaustos de tanto nos ter e felizes por tanto nos amar-mos.
Essa memória que me castiga a cada momento que me perco nela, essa memória que me traz o teu sangue coagulado naquela rua. Vejo o vermelho nos meus olhos, sinto a dor acutilante de inúmeras agulhas unidas, cravadas no meu coração, prende-se-me a fala, a palavra e até a convulsão, apenas gemo, baixinho, e caem-me as lágrimas gordas de aflição, tenho-te a cabeça no colo, e nas mãos, por mais que as lave, trago sempre o cheiro da tua morte, porque a tentei agarrar, mas ela olhou-me com certezas, era a ti que te queria, apenas. Não sei quanto tempo passou, hoje ainda me vejo naquela rua, contigo, no chão, e junto ao teu sangue, as minhas lágrimas misturaram o nosso amor e levaram-no para parte incerta, fiquei apenas com a memória, e o vazio.
Hoje sou puta, perco-me nas incertezas da vida e apenas trago no bolso a de ter sido feliz com um amor único.
Deixa-me…
Embalemos as almas num berço de algodão e veludo preto entrelaçado, onde o ombro é almofada e o beijo o descanso, abraça-me forte depois de uma longa viagem, diz-me que me amas, lê o teu nome nas minhas rugas, sente o meu amor por ti, na minha respiração.
Nas tuas costas cantarei as minhas alegrias e nos teus olhos proclamarei em poesia, este amor…
Amor é viver na incerteza de ser possível tamanha grandeza, imensurável ao homem, apenas feita para o homem…
Amor é partir para o incerto com a única certeza do que se leva no coração
Amor é sentir a mão ausente do amor partido
Amor é cair no chão, e saber que vale a pena erguer
Amor é preto para que possa ser pincelado por cores nossas
Amor é bruto, para que seja mais tarde arte
Amor é carregar angústias sem igual, por saber que temos arcaboiço para aguenta-las
Amor é um risco de cocaína, que nos leva à mais densa floresta de criaturas fantásticas
Amor é aceitar o defeito e amá-lo acima da qualidade
Amor é sentir a companhia perdida, num quarto escuro e medonho
Amor é partilhar o imaginário, e rir do real
Amor é perder a noção de tempo
Amor é sentir a grandeza da simplicidade
Amor é perder a capacidade de falar
Amor é chorar de medo
Amor rejeita a indiferença
Amor permite escapar, mas não permite fugir
Amor aceita o silêncio
Amor é loucura racionalizada, completamente alucinada…
Completamente embriagada, arregalei os olhos, perdi a noção do peso do corpo que me invadiu, do tempo… peguei no dinheiro, que meu de direito, senti o cheiro acre daquele corpo arfante na minha pele, não tenho tempo para sentir nojo…
– Valente puta me saíste!
- Já me disseram isso antes…
- Encontro-te sempre no mesmo sítio?...
Olho-o no fundo dos olhos, continuo a vestir-me e pergunto-me se é possível ser mais carente.
- Se não me encontrares, espera-me, da próxima trago novidades por mais uns trocos.
Saio porta fora, sem tempo de nojo, sem tempo de pensar, apenas procuro naquela brisa de início de noite, o pensamento anterior a tudo isto…
Equinócio
onde apenas as bolinhas de sabão
que o dragão cospe são presentes
fecho os olhos
inclino a cabeça para trás
e sinto cheiros de primavera,
cheiros mornos, quentes…
Oiço as conversas das folhas,
dessas velhas árvores,
no meio os pardais que refilam com o gato,
que subiu sem autorização
quando eles chamaram o cão
para cuidar das suas crias
Não sabem coitados que os cães
olham para as suas crias com gulas escondidas
Do meio das copas vem as estrelas fazer cócegas no nariz
quando cai a noite,
brincalhonas, sorridentes,
Saltitonas....
No meio do vento oiço o teu nome
Inundo o coração
De pequenos e grandes doces
Sorrio
Ao fundo a gargalhada de uma criança
É a primavera
Sussurra o universo
É a primavera!quinta-feira, abril 19, 2007
Tão Obvio
quarta-feira, abril 18, 2007
A Lingua
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos."
Carlos Drummond
De facto, diz-se que quando um homem queima a lingua perde 1/3 do seu potencial sexual...
Aqui a Arrogante concorda...
(postado com a generosa contribuição literária do Quiron...)
segunda-feira, abril 16, 2007
Silêncio
Hoje não quero falar, não me apetece.
Eu, que normalmente abuso das palavras até à exaustão, estou a sentir me extremamente bem silenciosa.
Custa me pronunciar o que quer que seja.
Hoje é o meu dia de silêncio.
Não darei informações a pessoas desorientadas na rua.
Não cumprimentarei vizinhos e conhecidos.
Não atenderei telefonemas.
Não responderei a quem me abordar.
Silêncio.
Só.
Silêncio.
domingo, abril 15, 2007
sábado, abril 14, 2007
A ver se é desta...
Letra:
Como queres que eu seja, Gato?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?Dou beijos?
Sou os teus desejos?
Danço?
Uso o corpo sem descanso?
Uso lingerie provocante?
Para tirar depressa?
Porque tu tens pressa?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
Sou pantera?
Unhas compridas?
Não serei fera?!
Deixo-te pôr a mão?!
Tá bem Gatão!!
Abano o traseiro?
Se caminho à tua frente?
Salto para a cama?
Se estalas os dedos de repente?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
Digo palavrões?
Ou cuido da linguagem?!
Gatão...Pinto os olhos tons azuis?
Posso também pintar os pêlos púbicos?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
Aparência? Eu?! Para os outros?
Delicada...
Meiga...
Recatada...
Inteligente...
Culta...
Eloquente...
AHA, AHA, AHA...
Mais algum desejo, Gato?
AHA, AHA, AHA...
Gato!!
AHA, AHA, AHA!
Consigo ser tudo isto gato?!
AHA, AHA...AHA!
Mas ando à procura dum Leão!
É um problema de centímetros
Que tu não tens na mão.AHA!
quinta-feira, abril 12, 2007
ALTERAÇÃO AO CÓDIGO DO… TRABALHO
Cada funcionário receberá 104 dias para assuntos pessoais, em cada ano.
1 de Janeiro
Não há nada que se possa fazer pelos amigos, parentes ou colegas de trabalho falecidos. Todo o esforço deverá ser empenhado para que os não-funcionários cuidem dos detalhes. Nos casos raros, onde o envolvimento do funcionário é necessário, o enterro deverá ser marcado para o final da tarde. Teremos prazer em permitir que o funcionário trabalhe durante o horário do almoço e, daí sair uma hora mais cedo, desde que o seu trabalho esteja em dia.
quarta-feira, abril 11, 2007
Logos alternativos
segunda-feira, abril 09, 2007
Conversas de esquina
Queda livre
Que tenha nome,
Não pertenço,
As minhas raízes cresceram em mim,
Parto para caminhos por mim escolhidos,
Construindo o meu próprio
Sou aventureira de espírito,
Mesmo que a minha acção seja de inércia
Sou de onde a minha liberdade fermenta
Nos mais amplos espaços
Vistos ou criados,
Na minha mente
Ou na minha realidade
Os meus medos são por mim criados
Os meus limites são por mim transgredidos
Os muros construídos
Prolifero sorrisos
Esbarro nos desânimos,
Marco as desilusões a ferro quente,
Para uma memoria exigente
Atiro-me para o abismo sem fim
Recebo o poder de uma queda que não chega
Com a ansiedade gulosa por uma vida,
Que não pára
Olho para a coragem e sinto o seu escárnio,
Aceito-lhe o desafio
Mostrando-lhe o seu maior medo
Retrai-se, caí e suplica-me um pouco da misericórdia
Que não me concedeu
Agarro-me a mim,
Procuro-me e não me encontro,
Procuro o termómetro e estou tão fria, quanto morta
Mas ferve-me um coração de capa empedernida
Sinto cada sussurro do mundo
Na ponta do nariz
E com as mãos dou forma aos seus sofrimentos
Ergo orgulhosa, o império de angústia
Minha, tua, de todos
Sou ser inconstante,
De nome trago valente
E na personalidade uma plaquinha
Escondida, tímida onde foi escrito
LIVRE
Puta Valente
Peso de pluma
Queres gritar ao mundo os teus direitos, queres fazer-te valer-te dos mesmos, queres dizer que queres que podes e transformas, mas sabes que o teu tamanho não intimida, nem morcegos ou titãs, porque as saudades mirraram-te à insignificância de um insecto e és tão pequeno, que só queres esconder-te, para onde seja fácil fugir, onde ninguém vê a tua tristeza, ninguém te vê as lágrimas caídas, ninguém te apontará o dedo ou chamará de fraco, ninguém saberá.
Não queres mostrar o que levas dentro com o peso de uma tonelada, não queres mostrar o quanto sentes saudades e a imagem que projectas é tão frágil, tomba à menor brisa primaveril, e a tua figura sumptuosa e forte, desmorona perante um mundo cruel que se diverte com a tua mágoa, e a saudade enroscam-se e tapa-se com o manto da tua alma, o que te corrói mantém-se e esticam-se os de dedos gozões apontados na tua direcção, nesse imenso universo.
Consegues por fim perceber que o único factor castrador és tu, preferes sofrer a reagir, porque ergues a chama do orgulho, mas lembra-te que é um orgulho cheio de saudade, saudade que te fará encolher ao tamanho de um monocelular que transporta o peso de uma bigorna no alto da cabeça, liberta-te e voa em direcção ao que mais te importa, a esse ermo com vista para o imenso mar, para o sol ou lua, para ti.
Os dedos acusadores render-se-ão perante a tua indiferença.
Puta Valente
Compreendo e aceito, mas não mudo.
aceito a luz do dia e a escuridão da noite,
caio em tentações,
deixo-me ir na cama, perdida,
no vão de escada sujo,
caio num sono profundo de abraços a peles desconhecidas
de suores alheios
virando costas aos mesmos
sem remorso de ser, estar ou querer
sempre com atenção ao que me rodeia,
perco-me numa distracção própria de quem não entende o porquê de acontecimentos corriqueiros,
vejo com olhos que nem sempre são meus,
pondero as inúmeras opiniões que brotam em mim,
questiono cada uma delas e fico sem resposta,
ajo no impulso do sentir,
com a gota de suor que me percorre as costas
e a lágrima que me lambe a face,
abro a mão para sentir o carinho desse vento que me passa por entre os dedos,
agarro a ilusão de liberdade oculta
na mesma mente que me leva ao turbilhão da existência
entro nesse vulcão a que chamo coração e sinto o cheiro do fogo
queimam-se-me as entranhas nessas fogueiras de fogo frio
cuja lenha que as alimenta não passam de aparas minhas
cortadas num hostil sofrimento
e de pinhas caídas da minha memoria triste
ergo-me desse gelo crepitante,
e questiono, valorizo, julgo, destruo, arrependo-me, arrepio-me, gelo, inspiro, exalto-me, extrapolo, fervo, abraço, mostro-me, curvo-me, elevo-me, coordeno, imagino, compreendo, escondo-me, falo, beijo, vivo…
Vivo o mais livre que consigo,
na minha consciência trago apenas amor,
nesse amor residem as minhas queridas putas
Puta Valente
domingo, abril 08, 2007
Angustia
quinta-feira, abril 05, 2007
Contigo
vesti-me à pressa numa pele que não me pertence, com medo de perder a boleia no teu olhar, acabei por trazer não sei o quê, nem quem, para a rua.
Há olhos que pousam em mim, com o hábito envergado, cumprimentos coordenados com o inicio do dia, há até quem sorria, franzo o sobrolho, há estranheza em mim…
Sinto o estômago embrulhado, olho desesperada para cima, inspiro pela ultima vez, com dificuldade, vejo uma cor que nem lhe sei o nome, uma luz intensa que me beija com carinho arregalo os olhos e o coração e lá estás tu, atrás dessas pomposas formas que te tapam com pudores estranhos e sem jeito.
Inicio numa lamúria que apenas tu conheces, esticas a tua mão, tocas nesta pele que não me pertence, e a nossa energia funde-se, com temperatura elevada, tão, mas tão confortável que liberto-me dela, com um rasgo de ansiedade e deixo ir-me, contigo, dançamos ao som do silêncio do nosso beijo, rodopiamos ascendentes, colocamos de vez os sorrisos que tínhamos guardados no bolso, há tanto tempo, unicamente para este reencontro, deixo para trás essa pele estranha, caída e amorfa nesse chão sujo, parto para casa, contigo, finalmente, já estava cansada dos terráqueos com as suas complicações.
Puta Valente
Tira-teimas!
Excelente companheiro e muito brincalhão
Possui um crânio abobadado e um focinho largo, quadrado e profundo. O lábio superior recobre o maxilar inferior. As narinas são bem desenvolvidas e os olhos são doces, sendo a sua cor variável consoante a da pelagem. Uma das suas principais características são as orelhas compridas pendentes, com pêlo ondulado, e enraizadas ao nível dos olhos. O pescoço é musculoso e termina num peito largo e profundo. As espáduas apresentam-se descaídas e os membros são fortes e vigorosos, de boa ossatura, com pés bem almofadados. A cauda tem raiz baixa e pode ou não ser amputada.
e Pronto...peço desculpa aos restantes leitores do blog que poderiam estar à espera de algo mais relacionado com o Putedo, mas teve de ser!
http://animais2.clix.pt/race.php?id=23 (para mais dúvidas consulta)Puta Arrogante