segunda-feira, julho 30, 2007
Era o mais que faltava!
"Ora quando eu envelhecer, ficarei repelente, as mulheres já não me quererão de boa vontade, e eu terei de recorrer ao dinheiro...pois quero viver até ao fim na libertinagem"
Os irmãos Karamazov - Dostoievski
O que vale é que os membros deste Putedo são excepcionais e não aceitam qualquer trabalhinho e escolhem a dedo todos os que querem fazer!
domingo, julho 29, 2007
quinta-feira, julho 26, 2007
Piropos
O que ouvimos hoje em dias nas ruas nada tem a ver com sedução e não é minimamente atractivo.
Por isso, não gosto que me abordem na rua, sou puta mas não estou sempre disponível!
Irritam-me especialmente os homens que julgam que, só com um olhar e uma baboseira decorada, todas as mulheres lhes caiem aos pés.
Existem também aqueles que ao passar de carro gritam algo em movimento, outros há que só apitam...não se aguenta!
A todos eles apetece me dar um "banho de realidade" e dizer em alto e bom som:
segunda-feira, julho 23, 2007
Num hotel de cinco estrelas, as putas são de luxo
Tira a roupa devagar, deixa cair no chão, depois de te roçar a pele.
Imagina que é a minha língua e arrepia-te de prazer.
Vem até mim...
Não!... Não tires os sapatos, ficam-te bem nua.
Vem...
Deixa-me tocar-te...
És suave e o teu cheiro é doce...
Vou passear a minha mão pela tua nudez, sem pudor, quero ver cada poro da tua pele.
Isso, contorce-te. Estás a gostar?
Os teus olhos dizem que sim...
Deixa-me cheirar os teus caracóis ruivos.
Pensei que fosse pintado... és mesmo ruiva.
Gosto disso.
Não tenhas medo, chega-te mais um pouco... Abre um pouco as pernas... isso!
Gostas dos meus dedos? vista daqui debaixo és linda e o teu cheiro continua doce...
hum...
És salgada...
Isso, geme, puta! estás a gostar?
Não... espera, não te deixes cair, deixa-te estar de pé... afasta mais as pernas!
Oh! És deliciosa!...
Grita! GRITA!
isso...
vem cá... deixa-me penetrar-te...
oh, sim! quente...
Ver...vermelho... gostas
tenho um lenço...vermelo...cetim
vou por no teu...oh! pescoço!
Pego na minha roupa, direita na cadeira, visto-me. Contorno o corpo no chão e a roupa dela... no ar, ainda há o eco dos gemidos, dos gritos e a respiração condensada... mais uma que não resistiu... apertei demais... Mas gostei do ofegante que foi... ruiva fogosa! e adorei o seu último folêgo de vida!
Há pombos na estação do Cais do Sodré
Olho-te com o carinho selvagem de animal que ama
Animal que nada mais vê
A minha mão suave pousa na tua cara mais suave ainda
Tocas nas pontas do meu cabelo, distraída
Sorrimos uma para a outra
Trocamos beijos ternos
Olham-nos com vários sabores nos olhos
O ácido escárnio
A agridoce curiosidade
O picante asco
A doce luxúria
Nada importa.
Trocamos mais um beijo e o tempo escasseia nesta escada rolante,
Que ascende devagar demais para a nossa paixão.
Felizes, abandonamos a passo sincronizado
É amor que levamos nas mãos dadas...
quinta-feira, julho 19, 2007
Como?
Grito sonoro acorda-me de súbito! Estavas em mim, em cima de mim… sinto o calor da tua lubrificação escorrer em mim… olhas-me… aconteceu! Acordamos os dois ofegantes, com o tremor que só o prazer proporciona… penetras-me com o teu olhar perguntando sem vociferar “que aconteceu?”, respondo em silêncio absoluto, “acho que fodemos!”… Saio calmamente debaixo ti… visto-me, olho para ti, permaneces deitado com olhar vago… Bocejo preguiçosamente e desejo-te uma boa noite!
quarta-feira, julho 18, 2007
Pertences me
Figura esquecida, largada em areia, serás pedra, ou apenas feia?
Sou água, solidificada, caída e cuspida pelo mais bravo mar.
Pois canta, que nada mais podes fazer, mostra os sons de uma voz ausente, mas de melodia única, liberta-te num sopro, que não é teu, caí numa vida perdida, vagueia nas mentes alheias...
Não tenho planeta para onde ir, sei que sinto, sei que sou, mas não sei onde pertenço.
Pertences-me... e corres livre, transportas vidas várias, tens sabores que te temperam, e olhos que tudo vêem, conservas segredos, contornas desde rochedos a pele que rodeia corpos, tens fúrias de dragões em mãos, tiras vidas e dás divertimentos. Nada é mais complexo que tu.
Perdeste te!
Não sabes como mas aconteceu.
Não fazes sequer a mínima ideia…
Pensando que controlavas julgaste te segura, dona da situação, tal qual um jogador em frente a um tabuleiro de xadrez. Movimentaste as peças e moveste te como se de uma coreografia se tratasse.
No entanto, quando deste por ti, estavas no espectáculo a meio da actuação e a musica não estava a bater certa com o teu compasso.
Deves parar?
Abandonar o palco?
Continuar?
Como planeado?
Ou improvisar?
Não sabes, estás confusa, tão confusa que chegas a duvidar daquilo que tu própria planeaste.
A cada segundo que passa impõe se uma decisão e tu pensas obsessivamente em todas as consequências de hipoteticos actos.
A mente num turbilhão com o certo e o errado, o dever e o fazer, o sentir e o agir todos enrrodilhados
Será que já te apercebeste?
Gostarias de sair?
De começar de novo?
Queres que tudo termine?
Ou desejas ardentemente continuar?
Perdida…
Confusa…
Relaxa e aproveita o desconhecido que se depara à tua frente…
...há quem ande a tentar encontra–lo desde sempre e a ti, sem pedires calhou te essa sorte.
Lenda da Ponte do Beijo
A ordem que viera era de apanhar o bandido e enforcá-lo no mastro grande do seu próprio navio.
Saiu o senhor da Casa da Ribeira, comandando a sua frota. Várias milhas haviam percorrido quando o nobre senhor divisou à distância o barco dos piratas. Imediatamente foi dada ordem para irem ao seu encontro. Mas do barco pirata também tinha sido descoberta a frota do senhor da Casa da Ribeira. No desejo de novas presas, Cambaral deu ordem ao timoneiro para que se aproximasse dos navios, enquanto ele reuniria os homens na proa.
Deu-lhes instruções para o ataque e prepararam-se para a abordagem.
Logo que lhes foi possível, os piratas tentaram saltar para o navio que lhes barrou a passagem. Travaram-se encarniçados combates corpo a corpo.
A confusão era imensa. Corpos ensanguentados dos combatentes saltavam de vez em quando pela borda fora. Durante algum tempo a sorte não se manifestou a favor de nenhum dos lados. Parecia indecisa. Subitamente, o ardor da luta começou a afrouxar por parte dos piratas. Não havia comando.
Procuraram eles por toda a parte o seu chefe. Sem governo, em breve os piratas foram vencidos. E por fim, Cambaral foi encontrado sem sentidos, ferido na cabeça e em todo o corpo. Então, da ponte de comando surgiu a voz do capitão:
- Trazei Cambaral ferido para o nosso navio! Arrojai ao mar todos os cadáveres e fazei prisioneiros os homens que ainda tiverem vida!
A ordem foi logo cumprida. Encerrados os piratas no porão, em breve os navios portugueses voltaram para a ilha.
Aí, o senhor da Casa da Ribeira deu um claro sinal da sua fidalguia: ordenou que levassem para sua casa o ferido, pois desejava sará-lo antes de o entregar à justiça.
Assim, entrou na Casa da Ribeira o corsário que tanto intimidara os pescadores. Tratado pela própria filha do dono da casa, Cambaral ia sarando dia após dia. E certa tarde, o capitão dos piratas recuperou os seus plenos sentidos. Abriu os olhos e ficou fascinado! Julgava-se sonhando. O luxo que o rodeava não o impressionava tanto como a beleza de Leonor, que espiava os seus movimentos de espanto. Aturdido, ele perguntou-lhe:
- Quem sois, formosa aparição?
A jovem sorriu.
- Sou Leonor, a filha mais velha do senhor desta casa, que vos fez prisioneiro.
Cambaral abriu mais os olhos.
- Estais gravemente ferido. Só quando estiverdes sarado meu pai vos entregará à justiça.
Cambaral não ocultou o espanto.
- Que estranho proceder! Para quê tantos cuidados se me destinam à forca?
Leonor baixou os olhos e esclareceu:
- Tendes feito mal a muita gente!
Cambaral não respondeu. Olhava extasiado a figura delicada de Leonor.
Tão profundo era esse olhar, que a jovem sentiu-se pouco à vontade. Para disfarçar, lembrou:
- Não deveis esforçar-vos a falar. Sossegai. Voltarei ainda esta tarde.
O corsário tentou soerguer-se no leito, mas uma dor aguda lembrou-lhe que tinha ainda feridas graves. Ela admoestou-o:
- Cuidado! Assim estragais quanto temos feito por vós!
- E porque o fizestes?
- Meu pai assim o quis.
Ele abanou a cabeça e murmurou:
- Tudo isto me parece fantástico! Mas creio que nada acontece por acaso.
Acredito no livro do destino. Estava escrito que havia de encontrar-vos...
e nestas condições! Para quê? Isso pertence à outra página... que ainda está por ler!
- Estais a falar demais!
- Vou calar-me. Mas não me abandoneis! Creio que tendes sido vós a minha força!
Silenciosamente, Leonor saiu do quarto do doente, que não fez nenhum gesto para a reter.
Vários dias passaram. O ferido, apesar de aparentemente calmo, continuava em perigo de vida. A seu lado, Leonor dispensava-lhe os mais temos cuidados. Cambaral já não sabia esconder da jovem a paixão louca que ela lhe inspirara. E Leonor, apesar de todos os esforço para não se dedicar ao pirata que estava agora sob a alçada da lei, sofria horrivelmente, pois rendera-se à juventude e beleza física do inimigo dos seus.
Um mês após a sua entrada na Casa da Ribeira, Cambaral foi dado como livre de perigo. Aos dois enamorados restavam apenas três ou quatro dias para continuarem juntos. A justiça esperava o pirata. Assim, Leonor olhava ansiosa o mar, na esperança de que algo acontecesse que salvasse o seu amor.
Preferia não mais o ver, sabê-lo longe, junto de outras mulheres, a permitir que ele morresse numa forca. O diálogo entre eles dera lugar a um pesado silêncio onde apenas os seus pensamentos gritavam. De súbito Cambaral decidiu-se. A sua voz tinha perdido aquele tom altivo e sarcástico. Tomara-se profunda e cariciosa. Chamou:
- Leonor!
Ela pareceu despertar de um sonho. O coração batia-lhe apressado.
- Que quereis?
- Falar-vos. Aproximai-vos, pois não quero que nos oiçam.
Ela obedeceu. Ele sorriu-lhe.
- Sois tão bela! Tão boa, que nem mereço a vossa atenção!
Leonor suspirou:
- Para mim, valeis muito!
Cambaral entusiasmou-se.
- De verdade... acreditais que possa regenerar-me?
- Acredito!
- Sabei que não fui um homem qualquer!
- Calculo!
- E amo-vos! Tenho a ousadia de o confessar!
- Também eu!
Cambaral sentou-se no leito. Agarrou com emoção a mãozita trémula de Leonor. Perguntou:
- Quando pensam entregar-me à justiça?
- Depois de amanhã.
Pesado silêncio envolveu os enamorados. Leonor não pôde resistir e, abraçando-o, cobriu de lágrimas o peito do pirata. Este, enternecido, beijava-lhe os cabelos. Perguntou:
- Leonor... Se eu conseguisse fugir... viríeis comigo?
Ela não hesitou.
- O meu coração pertence-vos!
- Pois partamos!
- Como?
- No meu barco! Ele ainda está fundeado.
- E sereis capaz de o conduzir sozinho?
- Acreditai que sim!
- Nesse caso... fujamos quanto antes!
- Amanhã à noite. Eu sairei ,primeiro, logo ao pôr do Sol. Vós vireis aqui, como de costume, e ficareis o tempo que é hábito ficar. Depois simulareis recolher aos vossos aposentos. E logo que a noite se adense ireis ter comigo à ponte.
Leonor, com um suor frio a cobrir-lhe as palmas das mãos, declarou numa voz onde o medo dava mostras de ter chegado:
- Assim farei!
Entusiasmado, Cambaral beijou-a na testa.
- Querida, o mundo volta a sorrir-me! E desta vez envolto no manto maravilhoso do amor!
Ela ergueu-se.
- Vou retirar-me. Não quero que ninguém desconfie do nosso segredo! Até amanhã!
- Até amanhã, minha Leonor!
O dia seguinte chegou. Nunca as horas pareceram tão longas aos jovens enamorados. Evitavam falar ou olhar-se na frente dos outros, não fosse a inflexão da voz ou um olhar denunciá-los. E à medida que a noite se aproximava, Leonor sentia um tremor estranho por todo o corpo tirar-lhe o sossego.
A noite chegou, finalmente. Leonor já não encontrara o seu bem-amado no leito. Mas deixou-se ficar no quarto como dantes fazia, nos preparativos nocturnos. Depois, foi para os seus aposentos. Fingiu deitar-se. E quando o silêncio reinou na Casa da Ribeira, Leonor levantou-se devagar, tremendo, e foi em direcção ao local combinado. Divisou logo a figura máscula do altivo pirata. Do lado de lá da ponte, o cais improvisado, o mar e o navio de Cambaral, pacientemente esperando. As ondas lambiam as rochas da margem.
Nesse momento um raio de luar rompeu as nuvens e reflectiu-se nas águas, como fita de prata polida.
Cambaral, eufórico de alegria, recebeu nos seus braços a jovem e linda Leonor. Apertou-a de encontro ao peito, que batia em uníssono com o dela.
Sentiu fogo nas veias e, arrebatado, uniu a sua boca à da jovem, num apaixonado beijo. Mas, nesse momento preciso, o senhor da Casa da Ribeira, que havia sido avisado da fuga de sua filha, surpreendeu os enamorados nessa suprema demonstração de amor. Cego de ira, ergueu a espada e, de um só golpe, cortou cerce as cabeças dos dois amantes.
Quedaram-se abraçados, os corpos sem cabeça. E o povo, romântico como sempre, passou a chamar à ponte da Ribeira – a Ponte do Beijo.
Gentil Marques - texto
Cristina Valadas – ilustrações
Puta Paciente - risadas loucas
terça-feira, julho 17, 2007
segunda-feira, julho 16, 2007
Késta merda?!
domingo, julho 15, 2007
quinta-feira, julho 12, 2007
quarta-feira, julho 11, 2007
terça-feira, julho 10, 2007
POEMA DA FODA
Quando começa o verão,
Não há um só ser humano
Que não fique com tesão.
Um país diminuído.
Mas paraíso europeu,
Onde todo mundo fode,
Toda a gente se fodeu.
Fodem moscas e mosquitos,
Fode aranha e escorpião,
Fodem pulgas, carrapatos,
Fodem servas c'o patrão,
E os brancos fodem as negras.
Com grande consentimento,
Os noivos fodem as noivas
Muito antes do casamento.
Coronel fode Tenente,
General, o Capitão.
Também o Chefe do Estado
Vive fodendo a nação...
Os monges fodem as freiras,
E o padre, o sacristão,
Até na igreja de crentes
O pastor fode o irmão.
Todos fodem neste mundo
Num capricho derradeiro.
E o danado do dentista
Fode a mulher do padeiro.
Parece que a natureza
Vem-nos a todos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.
E você, meu bom amigo,
Que está neste entretém,
Se não gostou do poema,
Vá-se foder também!!!
(Autor Desconhecido)
Também, se fosse, tava fodido!!!
segunda-feira, julho 09, 2007
Vai mais uma reclamaçãozita?
Não a suporto!
Porque é que temos de conversar com pessoas que são praticamente estranhos?
Se não tenho nada para dizer fico caladinha e pronto, não puxo assunto sobre temas óbvios e ridículos como o estado do tempo!
Mantendo me calada evito conversas tão deprimentes como:
Desconhecido 1 – Parece que vem ai o Inverno outra vez, ou quê?
Desconhecido 2 – Pois, vai na volta, temos de ir buscar as camisolas outra vez.
Desconhecido 3 – Ai, eu ainda não arrumei as minhas, estão meio cá, meio lá!
Desconhecido 1 – Diz que eles dão chuva para hoje…
Desconhecido 3 – Pois, parece que chove…
Desconhecido 2 – Ouvi na rádio que lá para cima até há alerta amarelo!
E a arrogante a ouvir tudo e a stressar!
Apetecia me desatar a debitar os famosos desbloqueadores de conversa do Markl que era para ver se o nível da conversa subia um bocadinho acima do inaceitável. Mas como prefiro ser atropelada por uma manada de fãs histéricas do Tony Carreira ou do seu rebento cantante, a participar na conversa, deixei me estar ‘sogada e olhei em redor em busca dos primeiros sinais da trupe.
domingo, julho 08, 2007
Aos altos berros no Restelo...
O Putedo gostou, espero que vocês também.
Lava-me os dentes com o teu fluido vaginal
deixa me chupar a tua glândula urinaria
enche de esporra essa boca ordinária
esfrega te nas minhas orelhas
vem-te no meu olho
abana-me com a pachacha pelos dentes
fode-te cabra
fode-te puta
enfia as mãos na cona e
bate palmas
3x
a tua pintelheira nojenta chega ate ao umbigo
e eu mijo-te para dentro do cu
eu cago e tu comes o cagalhão
tu riste com a boca cheia de merda
e eu rio-me com pintelhos nos dentes
chupa-me os culhões
chupa-os ate aos pulmões
fode-te cabra
fode-te puta
enfia as mãos na cona e
bate palmas
3x
sábado, julho 07, 2007
quinta-feira, julho 05, 2007
Mas garanto-vos, não é da TPM, nem por falta de sexo, este último departamento está garantido e muito bem garantido.
Mas de facto não sei o que se passa, a minha língua, já de si afiada, não pode ver nada que começa logo a refilar.
Como diz a Valente “Que a mão do Senhor te ampare!”
E eu concluo: “Que Ele me ajude, porque se o sexo não está a resultar, mais nada resultará!”
Fatal como o destino
- Folhas...
- De onde?
- De árvores...
- Porquê?
- Porque as apanhei.
- Pulaste?
- Não, caíram...
- Para ti?
-Sim, foram uma oferta, para mim.
- Que lhes vais fazer?
- Nada.
- Mas vão secar...
- Não vão, não...
- Vais por em água?
- Água? O que é água?
- É vida....
- Como tu?
- Não, eu sou perdida...
- És perdida? Onde te perdeste?
- Na vida.
- Na água então?...
- Quem me dera ter sido nessa imensidão... mas... e as tuas folhas?
- Que têm as minhas folhas?
- Vais come-las?
- Não!!
- Estava a brincar…
- São as minhas histórias, as minhas experiências, são os meus actos, as minhas tristezas e alegrias, são os meus sentimentos, estas folhas foram feitas para mim...
(cai mais uma folha, é colhida do chão, há silencio perpétuo)
- Que se passa? E as folhas, falam-me das folhas.... (silêncio) Estás triste?
- Sim...
- Deixa-me limpar-te a lágrima... porquê?
- Porque vou ter que te matar
De vermelho
PORRA
Grelos?!
terça-feira, julho 03, 2007
Quando o dia devia continuar noite....
Deixa cair...
Sinto que num ser que nunca foi, agora não o é de certeza. É apenas existência, é apenas ser, mas com o custo de agulhas que se cravam na pele, com o peso de correntes arrastadas.
As correntes quebram-se como as linhas dos papagaios coloridos, em dias de vendaval, é revolução.
Caem os muros, sejam eles de onde forem, construídos com argamassas poderosas, sejam muros, basílicas sumptuosas ou reles construções, tudo cai. O estrondo é arruinante para a mente, e a alma inquieta-se, encolhe-se e chora miudinho, com ganas de fugir.
Calma doce alma, calma... o estrondo que ouves é o bater do coração, é paixão, é forte e não sabes se o aguentas.
Ergue-te desse canto, enfrenta o mundo que rui, são os muros que te tiraram o sol durante a eternidade, e demoraram segundos a cair, é força que te preenche, é gana que te move, é paixão que te alimenta, é fogo que te consome.
Engenheiro=Puta
1 - Você trabalha em horários estranhos (que nem as putas).
2 - Te pagam para fazer o cliente feliz (que nem as putas).
3 - Seu trabalho vai sempre além do expediente (que nem as putas).
4 - Você é mais produtivo à noite (que nem as putas).
5 - Você é recompensado por realizar as idéias mais absurdas do cliente (que nem as putas).
6 - Seus amigos se distanciam de você, e você só anda com outros iguais a você (que nem as putas).
7 - Quando você vai ao encontro do cliente você precisa estar apresentável
(que nem as putas), mas quando você volta parece que saiu do inferno (que nem as putas).
8 - O cliente sempre quer pagar menos e quer que você faça maravilhas (que nem as putas).
9 - Quando te perguntam em que você trabalha você tem dificuldade para explicar (que nem as putas)
10 - Se as coisas dão errado é sempre culpa sua (que nem as putas).
11 - Todo dia você acorda e diz: NÃO VOU PASSAR O RESTO DOS MEUS DIAS FAZENDO ISSO (que nem as putas).
segunda-feira, julho 02, 2007
Não porque sim...
Passeias a tua mão deixando o rasto queimado, gravas com as pontas dos dedos o nome do teu desejo, dentro de mim, arrefeces-me com a língua cálida, e apertas-me contra ti, sussurras-me o quanto me queres, o quanto me vais castigar por ser insubordinada, agarras-me o cabelo, puxas, e o meu pescoço vulnerável é por ti devorado, caio sobre os joelhos trémulos, perdida em arrepios.
Ergues-me, ainda que as pernas não me sustentem, encostas-me contra a parede, de costas para ti, dás-me ordens, enquanto me devoras, rasgas a roupa e me possuis, digo não a todas entre gemidos, em palavras incompreensíveis, porque simplesmente adoro...
Armadilha
A sala desta janela, tinha lençóis brancos, compridos, a tapar quadros que tanto me incomodavam, e ainda incomodam.
Decidi abrir a janela, para limpezas de verão, deixar o sol entrar um pouco e contemplar os quadros, deixar o ar soprar o pó, sentar-me no soalho frio, na esperança de o aquecer.
Mas a Janela revelou-se uma armadilha, acabei colada a um vidro, que parecia translucido, ao encostar uma mão, e depois a outra na tentativa de me soltar, lutei frenética, gritei por ajuda, mas apenas eu me ouvi.
Estou prostrada, de joelhos, no soalho ainda frio, de mão presas por uma outra dimensão, num vidro que nunca o foi, já não as sinto, e duvido da sua existência. As lágrimas aflitas brotam acompanhadas por gotas mínimas de sangue, porque o corpo decidiu morrer aqui, cortando-se em pedaços pequenos todos os dias. Eu grito, todos os dias a toda a hora. No canto escuro da sala, até onde consegue a vista alcançar, está uma cobra enorme, oiço-lhe o sibilar...
domingo, julho 01, 2007
Nesta semana deve ter saído na rifa tudo o que é gente mal-educada e tapadinha.
Especialmente se não tenho a mínima culpa do sucedido.
Habituem-se que o mundo gira e por isso o sol nasce todos os dias e por muito que isso não vos dê jeito, eu nada posso fazer para o contrariar.
Quanto aos tapadinhos
Pessoal: Um pouco mais explicita e torno me bruta!
Portanto vamos lá rever uns pontos básicos:
Se vocês, após inúmeras tentativas não estão a ter o retorno esperado, é porque eu não estou interessada!
Se dou inúmeras desculpas esfarrapadas é porque não estou interessada!
E, se digo não é porque não estou interessada!
Por isso guardem os vossos grunhos mal-educados e as minhas constantes evasivas, porque não estou nesta vidinha para aturar estas merdas!