Pobre, que nos influência e nos cria, no seu regaço altruísta nos embala e aquece, alimenta, cuida, mas não consegue mudar, apenas nos mostra a cor.
Tenho que te dizer, querido sol, tentei ser como o calor que me cedeste, feliz como te mostras, mas olhei para o chão frio e vi aquela minha sombra, escura, preferi-a a ela, tornei-me dela. Hoje não consigo olhar para o amanhã, porque aqui, neste escuro me sinto melhor, o frio é aconchegante, e a perfídia invade-me o peito.

4 comentários:
O gajo é um vaidoso e tá-se a cagar para os mundos que ilumina...
mas por raio essa coisa te invade o peito?
Caro masturbatrix, um grande bem haja! Nem sempre se pode descortinar a mente alheia...
É verdade!
E nem quero. Com tanta coisa para "descortinar" numa gaja, longe de mim tal ideia.
:)
Eu disse mente alheia e não mente feminina.
Quem garante que sou gaja?
Enviar um comentário