Pressenti a tua presença.
Não querendo dar nas vistas procurei te só com o olhar, calmamente…
E foi com facilidade que te encontrei, estavas como sempre, linda, quente, deliciosa…reprimi o desejo de te atacar prontamente, de te devorar ali mesmo, à frente de todos.
Contive me, esperei, sabia que ainda naquela noite serias minha… que virias ter comigo, que te entregarias de mão beijada;
Quente;
Doce;
Húmida;
Rodámos entre os outros trocando olhares casuais, que na realidade ardiam de desejo.
Na altura certa vieste ter comigo, e foi sem uma única palavra que te entregaste, que te rendeste e que nos amamos uma e outra vez.
Sempre com a mesma sede, vezes e vezes sem conta, como se o cansaço não nos atingisse e o tempo não passasse.
Devemos ter adormecido juntas, ou pelo menos, espero que tenha sido assim (afinal sempre existe uma ponta de romantismo lamecha em mim)
Mas quando acordei, já não estavas lá.
Levantei me e vesti me sem mágoa, no fundo sabia que uma mais uma vez iria ser assim…
Tal como sei, que assim será da próxima vez…
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