sexta-feira, abril 24, 2009

Então por que "céus" andas tu?


Nos da inquietude...
Céus turbulentos que põem em causa a existência, o saber e o que querer.
Acima de tudo o saber o que querem céus que te agitam, numa calmaria fingida...
Camadas de incerteza, que me envolvem o corpo, dores e mágoas arrastadas, sem ter arrastado ninguém.
Folhas caídas, algumas perdidas, cuspidas por ventos cruéis.
Céus que despem a alma, e nos deixam cair no constrangimento de alma a nu…
Pele transparente que mostra apenas o que se sabe, que pouco mais é que um nada infinito, perdido e descalço pelas estradas da beleza inexistente, mas tanto e tantas vezes perseguida.

domingo, abril 05, 2009

O desabrochar da Preciosa

Amigas Putas e simpatizantes. É com muito orgulho e uma pontinha piquena de humildade que declaro ao mundo que finalmente SOU UMA PUTA!!!! As minhas lágrimas afloraram-se-me à vista quando da boca da Puta Obediente saiu a minha ordenação!!!
Eu Puta Precisosa declaro que serei um belo exemplo e espero também servir de inspiração a muito boa aspirante a esta digna profissão (como por exemplo a amiga de Sintra de 21 anos que tentou seduzir-me e ainda agrediu a Valente),
E sem mais delongas deixo o meu contributo que de coração aberto desenhei e pintei essa grande senhora da literartura Putéfia...Anita. Desta vez Anita Vai para o Putedo ( como de resto não poderia deixar se ser)...


Estou Feliz!!!
Bem hajam rameiras!

Sapatos vermelhos - A sua vida era pacata, aparentemente…


Deitado na areia, sentia a água salgada a secar na sua pele tostada pelo sol, estaladiça do sal…
Rapaz sociável, namorada perfeita, filho perfeito, aluno exímio. Estava a caminho da faculdade, com resultados reconhecidos a nível nacional. Falava-se de medicina, mas decidiu ir para advocacia, para poder ajudar os mais fracos, para fazer prevalecer a justiça, neste mundo tão caótico. Ninguém sabia que o seu motivo era outro, conhecer a lei até ao seu mais íntimo pormenor, para o caso de algum dia vir precisar.


Era um grande dia, recebera um carro, por ter sido sempre um “tão bom filho”.
Tinha planos... excelentes planos.


A sua namorada era perfeita, não tanto quando ele, mas para sua mercê, só podia ser a mais perfeita das redondezas, se bem que a voz era esganiçada e precisava de arranjar as unhas… Bom, mas como menina de boas famílias, era virtuosa, e em caso algum podia ser desflorada antes do casamento! Nem as brincadeiras típicas de uma adolescência saudável, que envolvem mãos de baixo da roupa e dedos no orifício sagrado, eram permitidas, e um corpo aos 18 pulula de hormonas, os odores, imagens, movimentos despertam o desejo. Tudo é motivo para o ter em riste, pronto para uma batalha de fervorosa paixão. Precisava de se aliviar com algo a sério, algi que não apenas a mão, ou os broches da namorada – sim, virtuosa, mas não santa - Precisava de enterrar a sua virilidade num estreito, quente e molhado túnel. Sentir um aconchego de entre pernas femininas, sentir o arfar no tímido ínicio e o gemer de um cavalgar desenfreado, precisava de foder! Decidiu pagar. E assim, com o pensamento em puro desejo, agarrou a namorada pela mão, tirou-a da praia, foram para o carro e ela lá o chupou, até o cálido e viril líquido lhe sujar o biquíni novo…


Noite serrada, vai sereno, mas não tranquilo… leva na alma a inquietude do desejo e o medo de ser apanhado. Poque levava o carro do pai, e para fins impuros! Estava taõ excitado que sentia a pressão da roupa sobre o seu pénis, gritante e desesperado…


Lá estava ela, quando menos esperava, onde menos esperava…. Uma felina impaciente, que andava de uma lado para o outro com ar de que, vai saltar em cima do primeio telhado e miar à lua. Leve, nuns saltos altos vermelhos, uma mini preta e um trapinho a segurar-lhe as mamas firmes, cabelo apanhado, era mais prático e mostrava o seu rosto redondo, de menina… chamou-a. Ela foi, balnçando as ancas como quem vai dançar uma milonga, inclina-se para dentro da janela semi-aberta, e vê aquele rosto tão jovem, num carro tão … familiar. Sorri.
- Olá…
- Quanto cobras?
- Depende, quem vai comandar?
Não tinha pensado nisso, segundos de hesitação…
- Tu, quero q sejas tu.
Sorriso rasga-se..
- Então dou-te um desconto…
- Entra.

Tive um pesadelo...


Que todos os meus sonhos se concretizavam!

quinta-feira, abril 02, 2009




Rasgo-te a roupa com um gesto, lambo-te a pele com sofreguidão, olho-te nos olhos enquanto desço devagar para o teu membro duro, sinto-te tremer com o toque da mão, e quando me sentes respirar por perto, a tua respiração suspende, e a expectativa aumenta… sei o que queres… queres que o meta na boca, e sem carinho, que te devore. Queres sentir a minha boca a sugar-te, enquanto danço com as minhas mãos em torno do resto do corpo que não me cabe na boca. Quero ouvir-te gemer… lambo-te da base à glande, faço-o deslizar devagar, até à garganta, tiro-o mais decvagar, abano-o contra a minha língua e termino a rodopiar na glande, só com a ponta.
Quero ouvir-te… agarro-te os colhões, com uma das mãos e não aguentas mais, pões a mão na minha cabeça, para comandar o ritmo, mas sabes que não tens permissão para me tocar, quem manda sou eu. Mordo-te e logo percebes.
Desesperas… porque ainda não está na hora de te vires….

É tédio...


A paixão da alma já se foi, a pele gelou com uma lágrima que se libertou das amarras da dor, e acabou esquecida.

Trago febre de carne despida, fome de luta vencida, saudade de luz que vejo de olhos fechados, cabeças amansadas pela mão da besta amestrada.
Que me corroa a acidez do ser e que no céu penda o meu corpo, numa brisa. Os olhos que deixam de se ver, as mãos que não se tocam, as bocas que já não falam.

Nada mais tenho para te deixar, ou dar, sou puta e o teu sangue vou sugar, até à última gota, para poder saciar a minha vontade, porque por mais entediada que esteja, adoro foder.

Conversas tidas, mantidas, ilusórias, e futuras



Tenho perdido estribeiras e noções de limites.
Continuo a acreditar que a melhor forma de nos encontrarmos é voltar a conhecer-nos... ando com ansiedades tais que o peito palpita na garganta e sinto o estômago constantemente inquieto, rasgam-me as entranhas, sinto as garras da frenética incerteza, de um ser escondido, mas nunca calado...
Ando com ganas, com ganas.... louca de ganas!
Mas ainda não percebi se de mim, se do mundo, ou se de nada.