Custa-me olhar para a luz que me oferece o sol, tão despreocupado. Será que não vê ele o mundo que aquece? Estará iludido com a mudança? Deposita as suas esperanças nos pequenos e bons actos?
Pobre, que nos influência e nos cria, no seu regaço altruísta nos embala e aquece, alimenta, cuida, mas não consegue mudar, apenas nos mostra a cor.
Tenho que te dizer, querido sol, tentei ser como o calor que me cedeste, feliz como te mostras, mas olhei para o chão frio e vi aquela minha sombra, escura, preferi-a a ela, tornei-me dela. Hoje não consigo olhar para o amanhã, porque aqui, neste escuro me sinto melhor, o frio é aconchegante, e a perfídia invade-me o peito.
segunda-feira, junho 04, 2007
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4 comentários:
O gajo é um vaidoso e tá-se a cagar para os mundos que ilumina...
mas por raio essa coisa te invade o peito?
Caro masturbatrix, um grande bem haja! Nem sempre se pode descortinar a mente alheia...
É verdade!
E nem quero. Com tanta coisa para "descortinar" numa gaja, longe de mim tal ideia.
:)
Eu disse mente alheia e não mente feminina.
Quem garante que sou gaja?
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