quinta-feira, setembro 27, 2007

Sangue fácil


Suave caminhar numa estrada de vermelho sangue, com agulhas espalhadas, pedras soltas e gente encalhada, caminha com a leveza elfica, mas com a destreza de mil cavalos selvagens em montanhas de ninguém.
Deixa que te caía no ombro a voz perdida, totalmente esquecida.
Leva-me no teu bolso, guarda-me com cuidado, que sou memória frágil e sangro com facilidade. Olha-me todos os dias, porque faço parte de ti, como tu de mim, onde a existência é plena de sentido.

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