segunda-feira, setembro 24, 2007

Crava-me os dentes no ombro…

Rosna-me ao ouvido, e sei que me queres neste mesmo segundo.

Olha-me com a fúria do desejo e atiras-me contra a parede, beijas-me a pele perfumada com rosmaninho, e sentes a pressão entre as pernas, rasgas-me a roupa e lanças-me para a cama, que já guarda o nosso cheiro. Cedo-te sem medo, entrego-me sem preconceito, porque gosto, porque te quero, porque te instiguei…

Com toda a fúria possuis-me, e com carinho pousas a tua mão na minha cara, olhas-me com ternura… inclinaste para inspirar o cheiro do nosso suor mesclado, lambes-me o pescoço salgado…

Sou apenas uma puta.

Guarda este momento, é único.

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