sexta-feira, junho 29, 2007
Foi Deus
Ri, sem cócegas, entre lágrimas, com dores, mágoas ou angústias, e serás o calor de quem conseguir ouvir o teu rir.
Sê, porque nada é possível sem ser, tal como eu sou para ti agora.
Faz, não há pior que ficar na vontade de ter feito.
Quer, será sempre a certeza que te dá a garantia da concretização.
Vive, sempre atenta.
Sente, tudo, mesmo que seja mau, aprende, e fortalece o bom.
Canta, a música que te aprouver, com o timbre que tiveres, para que a sapiência nunca te abandone.
Só, isola-te, não te agarres a ninguém, nem a um lugar.
Pára, quando sentires que andar nada resolve.
Ama, quem ou o que quiseres, porque nada é mais grandioso.
Apenas palavras, espalhadas, apenas…
Continuo a minha labuta, arrasto-me, digna, mas cansada, renovo linhas, tropeço mais um pouco, e encontro um sol, imenso, confortável, charmoso, galante, conquistou-me, enroscou-me nos seus braços, libertou-me das linhas e garantiu-me que o mundo ficaria bem por ali, nunca iria perde-lo de vista, bastou-lhe olhar nos olhos do meu mundo, o mesmo ficou rendido e começou a girar em torno do agora meu sol. tudo e nada, tão perfeito. Conheci mundos, nos braços quentes do amor, e lembrei-me da frase da Ama,
"quem ou o que quiseres, porque nada é mais grandioso"
partilhei a ideia com o meu sol, um dia, depois de nos amarmos efusivamente, olhou-me com escárnio, misturado com desprezo, lançou-me de volta para perto do meu mundo, e tratou de explicar-me:
" a essa também a fodi"
Desorientei-me com o descartar deste sentir, alcancei gritos agudos, eram meus, era dor, tentei recuperar as linhas para arrastar o meu mundo e fugir, mas nada, rodei todo o meu mundo, mas ficamos presos perto deste sol déspota.
Hoje, ando em torno do meu mundo, louca, tenho fases, nunca sou a mesma, tornei-me fria, isolada, mas dependente, reflicto a luz de um amor que senti um dia, por vezes encontro o meu sol, mas nunca o toco, por vezes olho-o nos olhos… é ele que controla o meu mundo, e este gira em torno dele…
Sou a lua ilusão.
Ilusão, se quiseres viver o resto da eternidade louca.
Ponto de Reclamação!
quinta-feira, junho 28, 2007
É peso...
senti-lhe o sabor amargo, rejubilei com os grãos mastigados
Caí no chão satisfeita
deixei a humidade da terra infiltrar-se nas minhas veias
traz ironias do mundo
e as agonias também
Agradeço sem querer, este explodir de puro sentir
com uma lágrima fugitiva
sem ideia de que mais fazer.
ergo-me lentamente, num silêncio de boca
num escândalo de corpo
arrasto-me pesada,
o movimento não me custa...
oiço os ossos a partir
a pele seca e começa a estalar,
nada me doí
não paro, mesmo ouvindo o bramir duro da terra que me pede
fica, por um instante, poderá ser eterno...
mas todo o movimento que consigo é mágico e não consigo parar
estou embevecida pelas minhas mãos,
como nunca as antes tinha visto
compridas, elegantes
começaram a perder-se em ramificações
deixo cair a cabeça, olho para o azul que me serve de tecto
Abro os braços em direcção a este maravilhoso céu
fecho os olhos e inspiro, sinto o perfume
num arrepio ergue-se todo o cabelo
sinto a felicidade
não me mexo mais.
Não vejo, agora apenas sinto, parada, o frio, o calor, as alegrias ou angústias da terra. Oiço atenta, mas nada comento, não sei como aconteceu, mas agora sou uma árvore.
quarta-feira, junho 27, 2007
Por outro lado…
Se nos viessem falar da força motriz do mundo, aquela que povoa a maior parte dos nossos pensamentos e que está por traz da maior parte das nossas acções, e que se tudo mais estiver bem e só aquilo estiver mal, sentimo-nos na mais completa merda!
Falo obviamente de Sexo!
Atenção: de Sexo do BOM!
Aquilo que todos queremos e muito poucos conseguem!
Se o conseguíssem não gastavam grande parte do tempo que têm entre mãos a massacrar a vida dos outros!
Portanto quando criarem uma seita intitulada:
“Igreja da Foda Divina”
Ou
“Centro espiritual do prazer supremo”
Ou
"Igreja Universal do Reino do Sexo"
E andarem a pregar a sua doutrina no meio da via pública
Eu pararei e sorrirei em vez de continuar a andar e rosnar qualquer desculpa esfarrapada.
Manquem-se!
As pessoas provocam e é o que dá!
Ultimamente têm andado a meter se com o putedo.
Passo a explicar: nos últimos dias quando estamos a caminho do ofício temos sido abordadas pelas velhas fanáticas das seitas que abnegadamente tentam salvar as almas dos próximos.
Elas oferecem ajuda, salvação, apoio, conforto, companhia (tudo isto em troca de uma visita ao seu templo e de uma contribuiçãozita monetária – mas o que é isso comparado com o que elas estão dispostas a fornecer?)… tudo isto enquanto nós tentamos desesperadamente safarmo-nos delas antes que a Ira (pecado enormíssimo) se apodere de nós e lá vá outra velha pó galheiro (é coisa que as velhas têm tendência a fazer, finam-se)…
Ora… o que a maior parte das pessoas ainda não percebeu é que nós não queremos ser salvas, estamos muito bem como estamos!
Dispensamos a religião tal como vocês, pobres fanáticos, a apresentam. E não queremos contribuir para a massa de gente reprimida que proclama virtudes e no fundo é mais podre do que um bando de molestadores de criancinhas!
Não queremos ser mais um anónimo descontente que usa o extra-sensorial como bode expiatório para o que está mal na sua vidinha!
E se estamos de trombas de manhãzinha, não é porque somos infelizes mas sim porque dormimos pouco e temos sono, ou porque não dormimos e temos sono, ou ainda porque dormimos lindamente mas somos garganeiras e ainda assim TEMOS SONO!
Tertúlias laranja
Valente_Uma nave espacial pra nos levar daqui pra fora é que era!
Alucinada_ Alinho
ET phone home
Valente_ Mas eu só vou se ele me der um magnum!
Double de caramelo!!
\o/Será que nas viagens espaciais se engorda?!...:)
Alucinada_Não, emagrece.
Deve ser um enjoo que nem metes nada à boca.
Digo eu...
Valente_Não é o mesmo que andar no mar!
Andas de cabeça pra baixo!
:D
Hihhihihihihiihi
Deve dar umas posições divertidas!
Alucinada_Posições?
Que posições?
Estávamos a falar de comida certo?
Alucinado_Quais posições
Valente_ Ah-ha!…
Fresco!
:P
Alucinada_Viste
Apareceu logo para dar a opinião
Alucinado_fod... até parece. (atenção, o palavrão não foi censurado por mim, é claro que ele queria dizer foda-se!)
Valente_Ihhihihi
Que achas, Alucinado?
Comer um gelado de cabeça p'ra baixo?
Alucinado_Não gosto de gelados
pensei "porque implica língua? O_o" e perguntei
Valente_ Nada!?
Nenhum mesmo?
Alucinado_FALAM DE GELADOS E POSIÇÕES ASSIM BARALHAM-ME
Só aqueles que se vendem nas feiras e mesmo assim é com esforço
Alucinada_Só quente
(aqui a alucinada já estava a pensar no gelado noutro lado qualquer...)
Valente_Mas isso não é gelado! certo?
Alucinada_Isso é lá com ele
Pode estar gelado e aquecer
Valente_:)
Ihhihihihiihhi
Pois é!
(e a mim deu-me uma ideia!)
caímos num vago silêncio, até que ...
Alucinada_Calou-se
Valente_Fá'mal!
Nós continuamos a encher-lhe a pachorra!
:)
Alucinada_Sim...
Até lhe encher a mbox!
Valente_já enchemos... hihiihhi
e eis que....
Alucinado_Não, ainda não, apenas mesmo a caixa
Alucinada_O quê???
A pachorra ainda não te enchemos?
Ohhh!...
Valente temos de caprichar.
Valente_Olha! Voltou!
Hip hip hurra!
:D
Alucinada_Sim.
Vamos continuar a falar de falos??
E afins?
Alucinado_Voçês podem continuar mas a mim não me interessa muito, por isso até logo
Valente_Ai!...
:(
Senti uma pontada no coração!
(sou sensível, porra!)
Alucinada_Não???
Pensava que sim
...um tempinho depois...
Valente_Acho que lhe enchemos a pachorra!...
Alucinada_Viste, conseguimos!
Mas foi rápido demais.
Estou desconfiada...
Acho que já estava aborrecido.
Não percebo porque é que os homens não se interessam pela nossa visão de determinadas situações.
Poderiam aprender bastante com isso.
(a sapiência desta cabra...)
Valente_Por acaso tb achei…
Mas há dias e dias! :
'xa lá!
Bom…
Falávamos de gelados e posições, não é?
Se o ET me levasse, só ia com suborno!...
Podia ser uma arca de magnuns
LOL
Alucinada_Porquê suborno?
Eu ia sem qualquer pagamento
Valente_Aaah nem pensar!
Sem pagamento…Louca!
sou puta não a santa casa...
tempinho depois
Valente_ Vamos a break?
'to farta disto!
Alucinada_Tb eu!
'Bora alucinado!
Uma pausa merecida ;)
terça-feira, junho 26, 2007
Arte, Sexo, Cultura!
Eis o que alguns membros do Putedo puderam apreciar ontem na inauguração do Museu Berardo.
Recordações...
- Bom dia! Um marlboro, se faz favor.
- Mais alguma coisa, menina?
- É tudo, obrigada.
Dos meus olhos pouco vêem, de mim nada conhecem, sentem a curiosidade bater-lhes na pele, como agulhas caídas do céu, oiço os burburinho à minha passagem, não me incomoda.
Lá ao longe a cabana de madeira, é velha, largada à brutalidade de um revolto mar, cheira a sal, é inchada e húmida, como me encontravas por vezes à tua espera. É tal e qual o nosso sonho, tem a rede no alpendre... desprovida de luz eléctrica, apenas a água canalizada e a casa de banho é em anexo... tão despojada... o ideal.
Saí pra mais um passeio na areia, já fumei o cigarro com ânsias de fumar as memórias, desfazê-las neste fumo, vê-las ir embora, pesadas, no ar, translúcidas como o vidro... mas atormenta-me o mundo que deixei. Vêm desconexa, a urbe no seu corrupio nocturno; as festas; as roupas; lembro-me do brilho.. havia brilho por todo o lado, nas janelas, nas peles gordurosas, nas árvores de natal, e até em olhares... lembro-me dos teus olhos... os teus olhos que me abraçavam com malícia, provocação, tesão. Ainda me assaltam memórias de noites nos teus braços, tu nos meus...
Sentei-me na pedra, um cigarro acaba, outro acende, quase que sozinho, num mecanismo que nem sei se meu, se do inconsciente, as memórias são simplesmente dolorosas, quero fuma-las até à exaustão, não quero mais, ainda te vejo, numa névoa perturbadora... basta fechar os olhos.
Acabam-se-me os cigarros, não tenho mais o que fumar, vou até ao bote, o mar espera-me, calmo, espalha-se em diálogo comigo, mas não quero conversas, já não sei o que isso é, apenas eu... memórias que nem parecem minhas. Vou remando, lenta, oiço tudo, as primeiras palavras trocadas...
"...e o teu nome, qual é?..."
Oiço as lendas que trocamos, tão nossas...
"...seremos velhinhos à beira mar, com um bote para remar nos fins de tarde..." "...frente ao pôr-do-sol..."
"....para sempre..."
"...morrerei contigo, meu amor, claro que contigo..."
"...não grites, que afastas as folhas da paixão..."
"...hoje vi-te, mas não eras tu, era eu..."
Tudo em surdina, já enlouqueci.
Olho para o lenço velho, está amarelo, roído... esconde a lâmina da faca com que te matei.
segunda-feira, junho 25, 2007
Lésbicas
domingo, junho 24, 2007
sexta-feira, junho 22, 2007
TRUQUES ORGULHOSOS!
Uma mulher raramente é surpreendida quando o namorado quer terminar a relação, vamos notando as reacções e a alteração de comportamentos do dito cujo. Chega a determinada altura em que a criaturazinha dá de facto muita cana e é nessa altura que devemos encher o peito de ar e começar a agir!
1º: temos de perceber porque vai o cabrão acabar a relação;
2º: temos de verificar se vale a pena continuar com aquele filho da mãe;
3º: temos de ter em conta que a atitude que vamos tomar pode tomar proporções desastrosas!!
Muitas pessoas que conheço (eu era uma delas) acham que deve ser o outro a acabar a relação, salvaguardando sempre o papel de vítimas para que mais tarde, caso aconteça uma reaproximação, tenham argumentos plausíveis para dizer “não obrigado!”. Contudo penso que podemos fazer as coisas de outra maneira, sem termos de ser nós a levar o chuto no cu e conseguindo na mesma o papel de vitimas!
E eis os truques:
1 – TRUQUE TROCA DE PAPEIS:“acho que é melhor acabar tudo… acho que gostas demais de mim e eu não consigo corresponder às tuas expectativas!” neste caso em especifico, o cabrão ficará desarmado, apesar de sentir um alivio, passado uns míseros segundos toma consciência que levou um chuto no cu porque a cabra não gostava dele… espezinham o orgulho da criatura e saem triunfantes (por muito na merda que estejam)!
2 – TRUQUE DA DUVIDA: “acho melhor dar-mos um tempo… sinto-me confusa… não te posso explicar porquê, mas caso queiras terminar acho que tens esse direito! Afinal não sei bem a quantas ando e não quero falar mais no assunto… desculpa!” As pilas ficam na duvida se existe um outro alguém ou não! Geralmente têm tendência a ficar para ver! Além do mais ainda conseguem a admiração do fulaninho pela vossa suposta sinceridade!:)
3 – TRUQUE DA CULPA: Atribuir culpa também é um método eficiente, contudo tenham em conta a argumentação toda, não podem deixar que nada seja dito sem poderem sustentar as acusações que estão a fazer… Acabam com o gajo apenas porque ele não correspondeu às vossas expectativas.
4 – TRUQUE DO SILÊNCIO: “acabou!” Não há porquês, quando, como, onde. Um simples acabou e voltar costas! O orgulho ficará trucidado e eles tentarão buscar respostas na certa!
Estes truques existem para os casos em que gostamos do cabrão, mas sabemos que mais cedo ou mais tarde ele vai acabar com a relação! Apenas nestes casos! Claro que todos estes truques podem ser verdadeiros… há casos em que são! Mas também são métodos eficientes para mulheres que querem sair por cima! Os truques 1 e 2 são muito eficientes para o caso de quererem prender o bicho, os 3 e 4 podem prender o bicho, mas regra geral servem apenas para sair por cima e com o orgulho em altas! Nunca esquecer a velha mas sempre actual máxima: “só damos valor aquilo que não temos!”
quinta-feira, junho 21, 2007
Eu gosto é do verão…
É pena que eu não tenha nem metade do talento que a Valente ou a Paciente possuiem para a dissertação, mas enfim…cá me arranjarei!
Inaugura-se hoje aquela que é para mim a época mais maravilhosa do ano.
quarta-feira, junho 20, 2007
REACÇÕES BIFIDAS
Cara Paciente aqui a Bífida já espezinhou, queimou e varreu as cinzas! De momento tem a sua bela casinha limpinha, não fosse eu uma virgenzinha mui aplicada!!;)
Quanto aos restantes membros do Putedo…. Deêm nessa coisa munhanhenta chamada o Amor… afinal um pouco de falta de juízo faz bem a todos!!;)
Puta Bifida
terça-feira, junho 19, 2007
Desejo
Pressenti a tua presença.
Não querendo dar nas vistas procurei te só com o olhar, calmamente…
E foi com facilidade que te encontrei, estavas como sempre, linda, quente, deliciosa…reprimi o desejo de te atacar prontamente, de te devorar ali mesmo, à frente de todos.
Contive me, esperei, sabia que ainda naquela noite serias minha… que virias ter comigo, que te entregarias de mão beijada;
Quente;
Doce;
Húmida;
Rodámos entre os outros trocando olhares casuais, que na realidade ardiam de desejo.
Na altura certa vieste ter comigo, e foi sem uma única palavra que te entregaste, que te rendeste e que nos amamos uma e outra vez.
Sempre com a mesma sede, vezes e vezes sem conta, como se o cansaço não nos atingisse e o tempo não passasse.
Devemos ter adormecido juntas, ou pelo menos, espero que tenha sido assim (afinal sempre existe uma ponta de romantismo lamecha em mim)
Mas quando acordei, já não estavas lá.
Levantei me e vesti me sem mágoa, no fundo sabia que uma mais uma vez iria ser assim…
Tal como sei, que assim será da próxima vez…
Reacção da Arrogante
Confiei no coração, e ele atraiçoou-me...acabei espezinhada.
Choraminguei, cheguei muito perto do fundo do poço e voltei.
Tenho um ar doce, coquete mas implacável.
Vou varrer te do coração e fazer te engolir de volta todo o fel que experimentei!
Fellatio na Igreja?
Ao meu grande amor…
Serena, com uma visão analítica do porquê de tamanhas angústias, a consumir-me a velocidade indigentemente lenta, a corroer a visão colorida da vida, a mostrar que o amor é para os fracos, a sentir que nada mais pode fazer sentido que não aquela levada abusiva de cor…
Onde está a cor minha menina?
Onde deixaste o meu sorriso, pequena e adorável?
Sem saber o quão importante és para mim, sem saber que o teu amor tão generoso me tornou em alguém melhor, infinitamente melhor.
Onde nada mais tem espaço, que não o meu amor por ti.
Onde estás meu pequeno anjo da guarda, onde te escondes de mim?
Onde estás minha menina?
Quantas vezes te agradeci, por me escolheres para tua protecção neste mundo antes sem cor e agora tão vivo e feliz aos meus, antes, maltratados sentimentos?
Nunca serão as suficientes meu pequeno anjo… serás sempre o mais importante para mim na vida, mesmo que existam outras importâncias, serás sempre a que me mudou a visão, serás sempre a que despertou o melhor que há em mim, serás sempre o anjo que me escolheu, que me protege, que me ama, e nunca saberei se alcançarei esse grau de amor… mas tenciono amar-te como sei, com muita intensidade e ser fiel, tentarei não emergir no egoísmo de sofrer por te ver partir, crescendo, pois vai haver uma altura que me dirás, “ vou para longe, mas contigo no coração…” e vamos unificar as nossas lágrimas em saudades antecipadas num abraço intenso, com o muito que nos conhecemos, mas também com o mais que poderíamos conhecer, com o amor que temos, com o que aprendermos uma com a outra.
Resta-nos guardar na caixa os pontos fracos, os defeitos de cada uma e enaltecer as qualidades; numa cumplicidade única, temos a capacidade de perceber pensamentos através de olhares particulares, sabemos como nos portarmos em situações de pontuais desavenças, porque existem…
Tentarás mostrar-me muita coisa que eu terei dificuldade em compreender e sentirei medo de mudar, mas tenta compreender-me, está enraizado, há muito tempo, e como sabes, o teu orgulho é como o meu, admitimos que erramos, mas com um estranho paladar de derrota na boca. Não sejas muito exigente comigo, tal como eu vou tentar não sê-lo contigo, muitas das vezes só preciso de um pouco de silêncio, para arrumar ideias, preciso de um pouco de espaço, não porque te estou a ignorar, mas sim a pensar seriamente no que me dizes… nas tuas ideias claras e firmes, de quem tem a certeza do que aqui faz, os teus movimentos em sintonia com o mundo, a tua cordialidade com os enfadados, a tua paciência com os intransigentes, a tua sabedoria com os pretensiosos, a tua eficácia com os petulantes, a tua amizade para os que amas, a tua fidelidade para os que amas, a tua alegria para os que amas, a tua vitalidade para os que amas, a tua inteligência para o mundo, que amas…
O amor não tem fim nos teus olhos, a vida tem significado… perco-me no teu olhar embrulhada numa pura bolha de felicidade, decorada com balões coloridos, com cores que o mundo ainda não conhece, sigo o caminho de luz que emana o teu coração e sei que não voltarei a estar perdida, peço ao universo que me permita mais um pouco contigo, parecerá sempre o melhor momento da minha vida, pois o teu abraço é único, apertado, de uma suavidade inigualável, transmitindo a paz do grande oceano… a tua voz tem a melodia da água que corre nos rios que descansam no regaço do oceano, alimentado as mais belas formas de vida.
Tão única és, tão importante, tão amada… humilde agradeço a tua grandeza e o teu amor.
Onde está a cor, minha menina?...
Porquê nunca, quando podes pensar sempre? Porquê sempre, quando sabes que nunca existe?
Deixa-te cair neste cetim, por nós mesmos criado, sente a suavidade que traz como corpo, sente… está nele a nossa pele.
Deixa-me cheirar-te, contorcer-me de prazer, perdida em ti, perdida por não partir, num nunca e num sempre que nos consome.
Espera, estou quase a cair nesse cetim, estou prestes a cheirar-te, estou ansiosa por ficar, neste segundo, tão curto, para sempre nosso, num nunca garantido eterno.
Morte súbita
Deixei-me cair, aterrei num pó galáctico, devagar, tinha cheiro a pedra fria, e estava quente como o meu sangue. Encostei a cabeça na minha mão feita pedra, e ouvi o som das ondas, que batiam no meu coração de sílex.
Ao fundo, as gaivotas giravam em torno de um peixe, mesmo longe sentia-lhes o cheiro agoniante a morte…
É cinza o meu céu, este que vejo com olhos meus. É imenso o peso que sinto, é este o céu que me esmaga.
O silêncio que trago no meu interior é estridente e incomoda-me sobejamente, há gritos em mim, da minha boca, apenas a expiração deste ar gelado que inspiro.
Passam ao largo, os pesqueiros, acenam, trazem sorrisos, não reconheço um único olhar, não compreendo um único e aflito adeus.
Aqui, neste pedaço de lua que habito, sinto apenas o teu sopro, liberto entre suspiros, na hora da lágrima liberta.
Liguei-me, costurei-me com linhas minhas, matizadas, sem contar que seriam fracas para nos suportar, choraste com a certeza de que ias cair…
Devagar tiraste a tesoura do bolso e começaste a cortar os pequenos pontos, feitos com o carinho semelhante ao de uma galinha pelo seu ovo, com a mesma inconsciência de esterilidade, com os mesmos olhos desvairados e a mesma descoordenação de corpo, com o mesmo bater de asas…
Com a força de um grito desesperado, rebentei o resto da costura, empurrei-te… agora só me lembro do teu olhar esbugalhado, em queda livre, para nenhures.
Chorei, com a garantia de que não voltavas, mas não te iludas, as minhas lágrimas foram de raiva.
domingo, junho 17, 2007
Não fales com estranhos…
Um dia o matriarcado regressa e estou para ver quem vai arcar com as consequências
Isto é a descrição de um gelado?
O que vou eu encontrar lá dentro?
Isto é coisa de um publicitário qualquer que num belo dia tropeçou nuns olhos escuros e num andar felino, sentiu na espinha o arrepio do tesão e correu para a primeira casa de banho pública para se masturbar, enquanto rompiam na sua imaginação as mais variadas posições com a morenaça… imaginou os pés dela sobre as suas costas, imaginou-se amarrado pelo fio dental da morena, imaginou-se a ser fodido sem pudores, enquanto ela agitava os cabelos e as mamocas ao cavalga-lo… veio-se! E foi trabalhar, levava a na mente aquela mulher, que perfeita… e assim nasce mais um luxuriante slogan.
Sim, somos maravilhosas, é um facto, não vivemos sem os homens, mas também não recorremos à imagem ou essência masculina para promoção de nada.
Ao senhor que ia na linha amarela sentido Odivelas – Rato, por volta das 21 horas, no dia 31 de Maio, a dizer que nenhum homem se envolve por interesse, ao passo que as mulheres, sim o fazem, constantemente e à descarada, a bom som para quem quisesse ouvir o seu desgosto amoroso, tenho a dizer:
TENHA MUITA NOÇÃO!
Nós somos as exploradas… apesar de haver quem acredite e afirme categoricamente que:
Não servimos para nada além de fazer filmes pornográficos
Cargo de secretariado, dos que não é necessária a mínima actividade cerebral, é coisa de Mulheres
Na cama temos que estar de perna aberta e submissas
Servimos para parir os filhos bastardos ou legítimos do mundo
A felicidade está confinada à existência de uma cozinha bem equipada
Que cacarejamos e falamos de mais
Que somos inoportunas e petulantes…
E outras tantas que tais, totalmente desprovidas de argumento lógico e inabalável.
A quem diz estas coisas, que se cale e observe o mundo em que vive.
Aproveitem e respeitem a mãezinha que têm em casa, não sabem se ela não é minha “colega”…
Rebolem nas cinzas e chicoteiem-se, bastards!
Um momento guardado de uma vida para a outra
O nosso suor paira no ar, evaporou e tomou formas das quais não tenho conceito.
Ainda te sinto, num tempo e num espaço desfasado com o real, ainda me tocas e arrepias, ainda me cheiras, agarras e acaricias.
Caio numa memória e agarro-me a ela. Efusiva, borbulha-me na pele que me envolve e sustenta a carne que treme, a alma que se agita, a mente que se perde.
Perco-me nos teus olhos, na tua boca e no teu corpo procuro-me, porque sei que derreti aí um pouco, e sabes que aqui deixaste um pouco de ti, somos inteiros e individuais, com um pouco de cada um de nós.
Subimos por essas escadas tortas, devagar e a correr, do alto olhamos para um sem fim de altura e agarramo-nos, não de medo por cairmos, mas de alegria por termos subido tão alto, lado a lado, por sabermos que conseguimos mais e mais, abraçados, no silêncio que nos acolhe na noite dentro, no sussurro cansado, calados.
Sei o que trazes nos olhos, mesmo sem ver, deito-me sobre o teu peito, e oiço as histórias que me conta o teu coração, por vezes ri, por vezes chora e até soluça, mas no fim, pede-me que o mime, mesmo que o teu semblante seja frio e distante assim o faço, cedeste, rebolamos mais um pouco as almas nesta promiscuidade consentida e desejada, sôfrega, muda, e gemida, tida.
Existência ausente
Com a ponta da minha língua sobre este invólucro sinto o teu sabor, lembra-me a tua pele salgada, sinto um morno que me estremece de prazer, cerro os dedos e aproximo mais do meu nariz a simplicidade, tenho agora colada a razão da minha existência, num abraço leve com o olfacto, este único momento que procuro, até te voltar a ter.
Senta-te ao meu lado, mesmo que invisível, para que eu saiba que vale a pena agarrar as pequenas coisas simples, volta a sussurrar o meu nome, volta a pedir-me um pedaço do meu cabelo, para que me possas levar para todo o lado…
Senta-te ao meu lado e partilha este silêncio de puro amor comigo…
Beija-me possessivo com os olhos, toca-me leve, deixa-me contemplar-te, não tarda estarei nas mãos estranhas do mundo, longe de ti, mas contigo, doce…
sábado, junho 16, 2007
FINALMENTE A "CABRO-ESCALA" GAJAS
Ao contrário dos gajos nem todas as mulheres são cabras para os homens. Sim é triste, mas é um facto! O estrogénio concede-nos inúmeras qualidades e inúmeros defeitos, mas a cabranice é algo que não advêm da hormona. Como somos seres mais complexos que os homens, temos que a nossa cabranice advém da experiência de vida. Quanto mais experiência de vida uma gaja tem com os homens, de preferência má experiências, então mais cabra ela tem tendência a ser. Claro que também existem cabras de geração expontânea… mas sinceramente acho que são os cabrões deste mundo que fazem a cabranice das mulheres!! Adiante…
A Cabra Básica: esta criatura é de uma doçura incrível, quase que diria que é daquelas gajas chatas de tão melosas que são. Aparentemente não conseguiriam ser cabras, não fosse o facto de os cabrões poderem magoá-las! Neste caso muito em específico, são as típicas cabras que adoram fazer o belo do escândalo à frente de toda gente, tentando desta forma humilhar a pila (sinceramente acho que à métodos mais eficientes mas…). Choram muito e são aquilo que eu chamo umas cabras românticas e sofredoras… porque são PARVAS. E porque é que são básicas? Porque utilizam métodos pré-históricos, do género: fazer ciúme ao gajo tocando apenas noutro gajo e sorrindo muito para ele (se querem fazer ciúme, pelo menos aproveitem o outro e agarrem-no como deve de ser!!), manipulam através do choro (o grave é que não têm consciência de estar a manipular), exploram a carteiras deles com caprichos, tipo: “não me deste nada hoje e fizemos uma semana de namoro … TU NÃO GOSTAS DE MIM!!!”, confesso que nestes casos chego a sentir pena dos gajos (sou tão hipócritazinha) e vergonha por existirem mulheres assim ainda!
A Cabra Ordinária: ou também conhecida como a Cabra Brasileira. Ui esta cabra é muito especifica… é uma Cabra que tal como a anterior é uma romântica, procura o amor eterno! É daquelas que procuram tão bem, mas tão bem, que o procuram em cada pila que encontram!! São infiéis, não porque queiram magoar os homens (esta é a parte estúpida delas), mas porque acreditam que o homem da vida pode estar ali ao lado do namorado, logo tem de se ir lá e experimentar! Tem tendência para serem bastante inseguras, escondem-no por detrás de uma excessiva sexualidade… geralmente são bastante fáceis de humilhar, bem como de foder. Eis a cabra dos sonhos de qualquer cabrão Grau 3 ou 4. Não devem muito à inteligência pensando até hoje que dominam uma pila apenas porque têm cu e mamas… enfim!!
São as chamadas gajas fáceis de comer! (mais um ultraje para a estirpe feminina) e muito fáceis de se contentar… “sexo bom?! É pá se oferecer uns sapatinhos Dolce& Gabbana, quem se rala com sexo bom?!”
A Cabra: Ora aqui está a famosa cabra, aquela que consegue chegar onde poucas conseguem, aquela que quer, pode e manda, aquela que manipula sabendo que o está a fazer, aquela que engana em prol de chegar a determinado objectivo. É normalmente uma mulher que tanto dá para relações longas, como para pequenos engates… depende do seu humor! Geralmente sabe bem o que quer, e faz de tudo para o conseguir (imaginem esta cabra com um cabrão 3 ou 4… é uma delicia de se ver!!) Planeia muito bem os seus passos, pode errar como é obvio... mas para isso o cabrão tem de estar à altura!! São mais criteriosas com o homens, escolhendo mais cuidadosamente com quem vão estar… se se cansarem, olhem aguentem… porque ela simplesmente sai da relação!! Sim meus caros cabrões, por muito bons que sejam na cama, esta cabra quer bem mais que isso, tem de ser muito bons a jogar. Para prender esta mulher têm de tentar ser mais espertos e mais rápidos que ela. Claro que isto é algo raro de acontecer, por isso diria que cabrões 2 e 3 tem mais probabilidade de conseguirem dar a volta a estas sras!! São particularmente cabras porque fazem o milagre dos homens se apaixonarem por elas, e não as conseguir esquecer facilmente! (confesso que tenho orgulho neste tipo de cabras!). São as gajas tentação… aquelas que se tem e não tem, aquelas que fazem com que o cérebro pila desligue, aquelas que transpõem as barreiras que as pilas colocam… aquelas que fodem a vida do gajo que ousar se apaixonar por elas!!!
A Cabra Obsessiva: Cabra muito pouco agradável de se ter como namorada… Esta Sra. Cabra não se deixa enganar facilmente!! À pois não! E elas vasculham o pc do respectivo e elas vasculham o tlm do dito cujo, tem a paranóia dos cheiros, são perguntadoras (Onde estiveste? Com quem? A fazer o quê?) não podem ver uma fanfa perto do namorado, não vá ser esta um possível engate, fazem perseguições às pilas, enfim… se fosse gajo confesso... este tipo de cabra seria a única que não teria paciência nenhuma para aturar! Não é que elas não tenham uma certa razão para chatear os homens… porque têm... mas será preciso armarem-se em PJ? Não bastará seguir a intuição? São umas exageradinhas em tudo o que fazem… são muito boas a prenderem pilas… sinceramente acho que é porque a pila não tem escapatória possível!! São cabras porque se for preciso encornam até mais não e ainda têm a lata de fazer o papel de vitimas!!
A Cabra Vingativa: Caros amigos, cuidado com esta cabra…. Esta é a cabra do para cabrão cabra e meia já tão mencionado neste blog… É que ela nem se baseia no “olho por olho, dente por dente” não! É muito pior que isso, é o “cortem-lhe a cabeça” da Rainha de copas! Um Cabrão Grau 3 ou 4 até merece, mas um 1 ou 2 coitados… vão sofrer! Ela vingasse calmamente… tem paciência e sabe esperar para dar a golpada final! A golpada vai ser sempre maior que a golpada que o cabrão provocou nela… SEMPRE! Por isso caros cabrões, se se depararem com uma gaja que vocês trucidaram e ela nem aí nem aí... preparem-se, porque ela até pode nem pertencer a esta categoria de cabra, mas caso pertença então estão literalmente fodidos (possivelmente em todos os sentidos). Não vou dizer que não nutro uma certa admiração por estas criaturas… mas confesso que me assustam um pouco!
A Cabra Virgem: E porquê este nome? Quem não sabe do quão os gajos gostam das chamadas raparigas com cara de santa, ou anjo barroco, ou pura, enfim o que lhe queiram chamar! Pois eis que a esta categoria de cabras pertencem as aparentemente virgenzinhas e depois autenticas putas. Ah pois é!! São estas cabras as grandes rivais das demais cabras desta Escala. São cabras que usam a fachada de não serem cabras, são as cabras mais perigosas… Tenho um ódiozinho de estimação a estas cabras porque são tão falsas, mas tão falsas, que nem sequer assumem que adoram trucidar as pilas, porque afinal têm uma reputação barroca a defender. Mas o que é certo e sabido é que as pilas caem lá que nem moscas no mel… e depois olhem… Cornos e mais cornos e mais cornos e mais cornos e o melhor de tudo… PROVAVELMENTE NUNCA VÃO SABER QUE SÃO CORNOS MANSOS! Só não tiro o chapéu a estas criaturas porque acho que podemos trucidar um gajo sem chegar ao ponto de ser pior que ele… mas… métodos são métodos…! Cada uma com o seu! Podem se apaixonar de facto, mas têm o azarito de se apaixonar pelo Cabrão Grau 4… isto é o chamado “não faças aos outros o que não gostas que façam a ti!”
As Cabras Mestre: Uma vénia à cabra mestre. Se fosse gajo temeria aproximar-me de uma cabra deste calibre! Esta mulher geralmente não se apaixona, gosta simplesmente de mandar umas quecas, para não ganhar teias de aranha… diria que conseguem ser discretas até que alguém repara que nunca as viram acompanhadas da mesma pila mais do que 2 meses (e acreditem que estou a ser benevolente)... elas simplesmente não têm paciência para os homens, usam-nos sexualmente porque o vibrador não lhes chega. São cabras geralmente bastante intelectuais, trabalhadoras, perfeccionistas. Podem ter tendência à insegurança (como a maioria das mulheres), mas acima de tudo amam o seu sexo e não o sexo oposto. Têm tendência à frieza emocional como forma de defesa, perante a possibilidade de se apaixonarem… sim porque apesar de tudo têm um coração e nunca se sabe quando é que um cabrão de meia tigela vai conseguir chegar a elas. São as minhas cabras preferidas porque são as cabras do futuro!! Quando for grande quero chegar a este calibre!!:)
As Não Cabras: É pá, para mim é muito difícil falar destas moças… porque sinceramente acho que elas ainda vivem num mundo de ilusão… são muito dadas a amores platónicos, são facilmente enganadas pelos cabrões, são facilmente manipuladas com um “eu amo-te” são … hum… INGÉNUAS! Só há uma coisa que adoro nestas raparigas… SÃO EXTRAORDINARIAMENTE DIFÍCEIS DE LEVAR PARA A CAMA! Ora aqui está a grande justificação para eu falar delas… As difíceis, quase que impossíveis… Uma mulher que infelizmente ainda não apreendeu as armas masculinas, mas … são dignas de consideração, porque são estas mulheres que ainda me fazem acreditar naquela coisa estúpida chamada o “amor”.
sexta-feira, junho 15, 2007
Viagem
No entanto foi exactamente isso que aconteceu, desconfiamos, hesitamos e mesmo assim fomos! Valentes, arrogantes, obedientes ao destino e com uma paciência infinita!
Ajudámos?
Não sei!
Adiantou alguma coisa?
Talvez…quem sabe?
Estivemos simplesmente unidos, tanto quanto podíamos ou saibamos.
Espero que tenha sido suficiente…
quarta-feira, junho 13, 2007
Analogias do passado
Devia ouvir e passar à frente, não ligar. Gostava sinceramente que assim fosse, mas não é!
Ainda magoa, ainda sinto desconforto, incómodo…
Ainda tenho a sensação de ter estado a conviver com uma loba mascarada de capuchinho vermelho…
Feliz mente esta não é a uma simples historia da carochinha… é uma historia de putas!
terça-feira, junho 12, 2007
segunda-feira, junho 11, 2007
As Putas cheiram a rosas?
Porque a semana começou de modo estranho e com muito más noticias, eis uma musica para ajudar a descontrair.
quinta-feira, junho 07, 2007
Tic-Tac
Não sei onde escondi o tempo, não me lembro o que lhe fiz.
Não o senti…
Talvez ele tenha fugido de mim, ou então esteja à minha espera, aguardando pacientemente para me surpreender quando eu menos esperar ou mais precisar.
Será que alguém o acelerou? (isso será possível?)
Partidas destas só costumam acontecer quando estou contigo…
Ou andará alguém a aproveitar se do meu tempo? A usa-lo indevidamente, sem o meu consentimento?
terça-feira, junho 05, 2007
Até tu?
Com a rudimentar dicção que trago entranhada na pele, digo-lhe em lamento fino, sumido - Não vês alma, querida minha, companheira de eternidades, que nada consigo além desta lágrima perdida?
Mostrou-me num aperto do abraço, as cascatas de histórias, gravadas no seu cabelo, que a lágrima era de alegria... só me queria perguntar o porquê da minha angústia...
Até a minha alma é puta!...
segunda-feira, junho 04, 2007
Não consigo pensar no amanhã
Pobre, que nos influência e nos cria, no seu regaço altruísta nos embala e aquece, alimenta, cuida, mas não consegue mudar, apenas nos mostra a cor.
Tenho que te dizer, querido sol, tentei ser como o calor que me cedeste, feliz como te mostras, mas olhei para o chão frio e vi aquela minha sombra, escura, preferi-a a ela, tornei-me dela. Hoje não consigo olhar para o amanhã, porque aqui, neste escuro me sinto melhor, o frio é aconchegante, e a perfídia invade-me o peito.
sexta-feira, junho 01, 2007
SÓ
Dia Mundial da Criança
Para começar o mês em beleza...
Sugestão da Anita (Houuuuuu), que vem muitas vezes para a má vida connosco!