sexta-feira, junho 29, 2007

Foi Deus

Comecei por carregar o mundo, arrasta-lo com linhas de roupa cozer, com ânsias de liberdade, mas sem o caminho saber, por entre um universo imenso, escuro, onde a luz das estrelas chegou por frestas, puxava eu aquele mundo, com desorientação arrogada. Ouvi festas, senti ventos galácticos, tropecei em astros maiores que o mundo que puxava, descansei, sentada em luas de nomes simples, Ri, Sê, Faz, Quer, Vive, Sente, Canta, Só, Pára, e Ama. Todas elas me deram papelinhos, cada um com a sua cor, com frases, as frases que as tornaram luas.

Ri, sem cócegas, entre lágrimas, com dores, mágoas ou angústias, e serás o calor de quem conseguir ouvir o teu rir.

Sê, porque nada é possível sem ser, tal como eu sou para ti agora.

Faz, não há pior que ficar na vontade de ter feito.

Quer, será sempre a certeza que te dá a garantia da concretização.

Vive, sempre atenta.

Sente, tudo, mesmo que seja mau, aprende, e fortalece o bom.

Canta, a música que te aprouver, com o timbre que tiveres, para que a sapiência nunca te abandone.

Só, isola-te, não te agarres a ninguém, nem a um lugar.

Pára, quando sentires que andar nada resolve.

Ama, quem ou o que quiseres, porque nada é mais grandioso.

Apenas palavras, espalhadas, apenas…

Continuo a minha labuta, arrasto-me, digna, mas cansada, renovo linhas, tropeço mais um pouco, e encontro um sol, imenso, confortável, charmoso, galante, conquistou-me, enroscou-me nos seus braços, libertou-me das linhas e garantiu-me que o mundo ficaria bem por ali, nunca iria perde-lo de vista, bastou-lhe olhar nos olhos do meu mundo, o mesmo ficou rendido e começou a girar em torno do agora meu sol. tudo e nada, tão perfeito. Conheci mundos, nos braços quentes do amor, e lembrei-me da frase da Ama,
"quem ou o que quiseres, porque nada é mais grandioso"
partilhei a ideia com o meu sol, um dia, depois de nos amarmos efusivamente, olhou-me com escárnio, misturado com desprezo, lançou-me de volta para perto do meu mundo, e tratou de explicar-me:
" a essa também a fodi"


Desorientei-me com o descartar deste sentir, alcancei gritos agudos, eram meus, era dor, tentei recuperar as linhas para arrastar o meu mundo e fugir, mas nada, rodei todo o meu mundo, mas ficamos presos perto deste sol déspota.

Hoje, ando em torno do meu mundo, louca, tenho fases, nunca sou a mesma, tornei-me fria, isolada, mas dependente, reflicto a luz de um amor que senti um dia, por vezes encontro o meu sol, mas nunca o toco, por vezes olho-o nos olhos… é ele que controla o meu mundo, e este gira em torno dele…

Sou a lua ilusão.

Ilusão, se quiseres viver o resto da eternidade louca.


Ponto de Reclamação!

Descobri que não suporto gente que masque pastilha elástica de boca aberta.

Povo que o faz:
O resto do mundo já conhece as reacções à mistura entre a pastilha, dentes, gengivas, saliva e lingua, não precisamos que vocês o mostrem!

quinta-feira, junho 28, 2007

É peso...

Engoli um pedaço de terra escura, que encontrei no chão
senti-lhe o sabor amargo, rejubilei com os grãos mastigados
Caí no chão satisfeita
deixei a humidade da terra infiltrar-se nas minhas veias
traz ironias do mundo
e as agonias também
Agradeço sem querer, este explodir de puro sentir
com uma lágrima fugitiva
sem ideia de que mais fazer.
ergo-me lentamente, num silêncio de boca
num escândalo de corpo
arrasto-me pesada,
o movimento não me custa...
oiço os ossos a partir
a pele seca e começa a estalar,
nada me doí
não paro, mesmo ouvindo o bramir duro da terra que me pede

fica, por um instante, poderá ser eterno...

mas todo o movimento que consigo é mágico e não consigo parar
estou embevecida pelas minhas mãos,
como nunca as antes tinha visto
compridas, elegantes
começaram a perder-se em ramificações
deixo cair a cabeça, olho para o azul que me serve de tecto
Abro os braços em direcção a este maravilhoso céu
fecho os olhos e inspiro, sinto o perfume
num arrepio ergue-se todo o cabelo
sinto a felicidade
não me mexo mais.

Não vejo, agora apenas sinto, parada, o frio, o calor, as alegrias ou angústias da terra. Oiço atenta, mas nada comento, não sei como aconteceu, mas agora sou uma árvore.

quarta-feira, junho 27, 2007

Por outro lado…

Interrogo me como seria se em vez da salvação divina através da expiação de pecados nos viessem falar de outra coisa, talvez tivessem mais sorte.

Se nos viessem falar da força motriz do mundo, aquela que povoa a maior parte dos nossos pensamentos e que está por traz da maior parte das nossas acções, e que se tudo mais estiver bem e só aquilo estiver mal, sentimo-nos na mais completa merda!

Falo obviamente de Sexo!

Atenção: de Sexo do BOM!

Aquilo que todos queremos e muito poucos conseguem!

Se o conseguíssem não gastavam grande parte do tempo que têm entre mãos a massacrar a vida dos outros!

Portanto quando criarem uma seita intitulada:

“Igreja da Foda Divina”

Ou

“Centro espiritual do prazer supremo”

Ou

"Igreja Universal do Reino do Sexo"

E andarem a pregar a sua doutrina no meio da via pública

Eu pararei e sorrirei em vez de continuar a andar e rosnar qualquer desculpa esfarrapada.

Manquem-se!

Cá estou eu para reclamar mais uma vez!
As pessoas provocam e é o que dá!

Ultimamente têm andado a meter se com o putedo.
Passo a explicar: nos últimos dias quando estamos a caminho do ofício temos sido abordadas pelas velhas fanáticas das seitas que abnegadamente tentam salvar as almas dos próximos.

Elas oferecem ajuda, salvação, apoio, conforto, companhia (tudo isto em troca de uma visita ao seu templo e de uma contribuiçãozita monetária – mas o que é isso comparado com o que elas estão dispostas a fornecer?)… tudo isto enquanto nós tentamos desesperadamente safarmo-nos delas antes que a Ira (pecado enormíssimo) se apodere de nós e lá vá outra velha pó galheiro (é coisa que as velhas têm tendência a fazer, finam-se)…

Ora… o que a maior parte das pessoas ainda não percebeu é que nós não queremos ser salvas, estamos muito bem como estamos!

Dispensamos a religião tal como vocês, pobres fanáticos, a apresentam. E não queremos contribuir para a massa de gente reprimida que proclama virtudes e no fundo é mais podre do que um bando de molestadores de criancinhas!

Não queremos ser mais um anónimo descontente que usa o extra-sensorial como bode expiatório para o que está mal na sua vidinha!

E se estamos de trombas de manhãzinha, não é porque somos infelizes mas sim porque dormimos pouco e temos sono, ou porque não dormimos e temos sono, ou ainda porque dormimos lindamente mas somos garganeiras e ainda assim TEMOS SONO!

Tertúlias laranja

Naquelas tardes de enfado, farta da vida que levo, com duração de, mais ou menos,uma hora inicío a seguinte conversa:

Valente_Uma nave espacial pra nos levar daqui pra fora é que era!
Alucinada_ Alinho
ET phone home
Valente_ Mas eu só vou se ele me der um magnum!
Double de caramelo!!
\o/Será que nas viagens espaciais se engorda?!...:)
Alucinada_Não, emagrece.
Deve ser um enjoo que nem metes nada à boca.
Digo eu...
Valente_Não é o mesmo que andar no mar!
Andas de cabeça pra baixo!
:D
Hihhihihihihiihi
Deve dar umas posições divertidas!
Alucinada_Posições?
Que posições?
Estávamos a falar de comida certo?
Alucinado_Quais posições
Valente_ Ah-ha!…
Fresco!
:P
Alucinada_Viste
Apareceu logo para dar a opinião
Alucinado_fod... até parece. (atenção, o palavrão não foi censurado por mim, é claro que ele queria dizer foda-se!)
Valente_Ihhihihi
Que achas, Alucinado?
Comer um gelado de cabeça p'ra baixo?
Alucinado_Não gosto de gelados

pensei "porque implica língua? O_o" e perguntei

Valente_ Nada!?
Nenhum mesmo?
Alucinado_FALAM DE GELADOS E POSIÇÕES ASSIM BARALHAM-ME
Só aqueles que se vendem nas feiras e mesmo assim é com esforço
Alucinada_Só quente

(aqui a alucinada já estava a pensar no gelado noutro lado qualquer...)

Valente_Mas isso não é gelado! certo?
Alucinada_Isso é lá com ele
Pode estar gelado e aquecer
Valente_:)
Ihhihihihiihhi
Pois é!

(e a mim deu-me uma ideia!)

caímos num vago silêncio, até que ...


Alucinada_Calou-se
Valente_Fá'mal!
Nós continuamos a encher-lhe a pachorra!
:)
Alucinada_Sim...
Até lhe encher a mbox!
Valente_já enchemos... hihiihhi

e eis que....

Alucinado_Não, ainda não, apenas mesmo a caixa
Alucinada_O quê???
A pachorra ainda não te enchemos?
Ohhh!...
Valente temos de caprichar.
Valente_Olha! Voltou!
Hip hip hurra!
:D
Alucinada_Sim.
Vamos continuar a falar de falos??
E afins?
Alucinado_Voçês podem continuar mas a mim não me interessa muito, por isso até logo
Valente_Ai!...
:(
Senti uma pontada no coração!

(sou sensível, porra!)

Alucinada_Não???
Pensava que sim

...um tempinho depois...

Valente_Acho que lhe enchemos a pachorra!...
Alucinada_Viste, conseguimos!
Mas foi rápido demais.
Estou desconfiada...
Acho que já estava aborrecido.
Não percebo porque é que os homens não se interessam pela nossa visão de determinadas situações.
Poderiam aprender bastante com isso.

(a sapiência desta cabra...)

Valente_Por acaso tb achei…
Mas há dias e dias! :
'xa lá!
Bom…
Falávamos de gelados e posições, não é?
Se o ET me levasse, só ia com suborno!...
Podia ser uma arca de magnuns
LOL
Alucinada_Porquê suborno?
Eu ia sem qualquer pagamento
Valente_Aaah nem pensar!
Sem pagamento…Louca!
sou puta não a santa casa...


tempinho depois

Valente_ Vamos a break?
'to farta disto!
Alucinada_Tb eu!
'Bora alucinado!

Uma pausa merecida ;)

Perfeição e Promiscuidade

terça-feira, junho 26, 2007

Arte, Sexo, Cultura!

Só um pequeno apontamento para ilustrar como a arte do sexo, ou o sexo como arte estão em TODA a parte!
Eis o que alguns membros do Putedo puderam apreciar ontem na inauguração do Museu Berardo.


Recordações...


Aqui ninguém me conhece. Respondem cordialmente ao meu cumprimento que bate nas paredes seco, mas frágil, desfazendo-se num pó fino:

- Bom dia! Um marlboro, se faz favor.
- Mais alguma coisa, menina?
- É tudo, obrigada.

Dos meus olhos pouco vêem, de mim nada conhecem, sentem a curiosidade bater-lhes na pele, como agulhas caídas do céu, oiço os burburinho à minha passagem, não me incomoda.

Lá ao longe a cabana de madeira, é velha, largada à brutalidade de um revolto mar, cheira a sal, é inchada e húmida, como me encontravas por vezes à tua espera. É tal e qual o nosso sonho, tem a rede no alpendre... desprovida de luz eléctrica, apenas a água canalizada e a casa de banho é em anexo... tão despojada... o ideal.

Saí pra mais um passeio na areia, já fumei o cigarro com ânsias de fumar as memórias, desfazê-las neste fumo, vê-las ir embora, pesadas, no ar, translúcidas como o vidro... mas atormenta-me o mundo que deixei. Vêm desconexa, a urbe no seu corrupio nocturno; as festas; as roupas; lembro-me do brilho.. havia brilho por todo o lado, nas janelas, nas peles gordurosas, nas árvores de natal, e até em olhares... lembro-me dos teus olhos... os teus olhos que me abraçavam com malícia, provocação, tesão. Ainda me assaltam memórias de noites nos teus braços, tu nos meus...

Sentei-me na pedra, um cigarro acaba, outro acende, quase que sozinho, num mecanismo que nem sei se meu, se do inconsciente, as memórias são simplesmente dolorosas, quero fuma-las até à exaustão, não quero mais, ainda te vejo, numa névoa perturbadora... basta fechar os olhos.

Acabam-se-me os cigarros, não tenho mais o que fumar, vou até ao bote, o mar espera-me, calmo, espalha-se em diálogo comigo, mas não quero conversas, já não sei o que isso é, apenas eu... memórias que nem parecem minhas. Vou remando, lenta, oiço tudo, as primeiras palavras trocadas...

"...e o teu nome, qual é?..."

Oiço as lendas que trocamos, tão nossas...

"...seremos velhinhos à beira mar, com um bote para remar nos fins de tarde..." "...frente ao pôr-do-sol..."
"....para sempre..."
"...morrerei contigo, meu amor, claro que contigo..."
"...não grites, que afastas as folhas da paixão..."
"...hoje vi-te, mas não eras tu, era eu..."

Tudo em surdina, já enlouqueci.

Olho para o lenço velho, está amarelo, roído... esconde a lâmina da faca com que te matei.

segunda-feira, junho 25, 2007

Lésbicas

Uma lésbica vai ao ginecologista e na consulta este diz-lhe:
- Nunca vi uma "coisa" tão bem tratada e tão limpinha.
A lésbica responde:- É que vem cá uma mulher três vezes por semana.

domingo, junho 24, 2007

sexta-feira, junho 22, 2007

Será?

Quero Opiniões!

TRUQUES ORGULHOSOS!


Num relacionamento, chega sempre aquela fatídica altura do rompimento… se esse rompimento for porque a gaja não quer mais… então este post não se aplicará. Mas se o rompimento for por parte do cabrão, então eis aqui alguns truques, para nós mulheres sairmos por cima!!

Uma mulher raramente é surpreendida quando o namorado quer terminar a relação, vamos notando as reacções e a alteração de comportamentos do dito cujo. Chega a determinada altura em que a criaturazinha dá de facto muita cana e é nessa altura que devemos encher o peito de ar e começar a agir!

1º: temos de perceber porque vai o cabrão acabar a relação;
2º: temos de verificar se vale a pena continuar com aquele filho da mãe;
3º: temos de ter em conta que a atitude que vamos tomar pode tomar proporções desastrosas!!

Muitas pessoas que conheço (eu era uma delas) acham que deve ser o outro a acabar a relação, salvaguardando sempre o papel de vítimas para que mais tarde, caso aconteça uma reaproximação, tenham argumentos plausíveis para dizer “não obrigado!”. Contudo penso que podemos fazer as coisas de outra maneira, sem termos de ser nós a levar o chuto no cu e conseguindo na mesma o papel de vitimas!
E eis os truques:

1 – TRUQUE TROCA DE PAPEIS:“acho que é melhor acabar tudo… acho que gostas demais de mim e eu não consigo corresponder às tuas expectativas!” neste caso em especifico, o cabrão ficará desarmado, apesar de sentir um alivio, passado uns míseros segundos toma consciência que levou um chuto no cu porque a cabra não gostava dele… espezinham o orgulho da criatura e saem triunfantes (por muito na merda que estejam)!

2 – TRUQUE DA DUVIDA: “acho melhor dar-mos um tempo… sinto-me confusa… não te posso explicar porquê, mas caso queiras terminar acho que tens esse direito! Afinal não sei bem a quantas ando e não quero falar mais no assunto… desculpa!” As pilas ficam na duvida se existe um outro alguém ou não! Geralmente têm tendência a ficar para ver! Além do mais ainda conseguem a admiração do fulaninho pela vossa suposta sinceridade!:)

3 – TRUQUE DA CULPA: Atribuir culpa também é um método eficiente, contudo tenham em conta a argumentação toda, não podem deixar que nada seja dito sem poderem sustentar as acusações que estão a fazer… Acabam com o gajo apenas porque ele não correspondeu às vossas expectativas.

4 – TRUQUE DO SILÊNCIO: “acabou!” Não há porquês, quando, como, onde. Um simples acabou e voltar costas! O orgulho ficará trucidado e eles tentarão buscar respostas na certa!

Estes truques existem para os casos em que gostamos do cabrão, mas sabemos que mais cedo ou mais tarde ele vai acabar com a relação! Apenas nestes casos! Claro que todos estes truques podem ser verdadeiros… há casos em que são! Mas também são métodos eficientes para mulheres que querem sair por cima! Os truques 1 e 2 são muito eficientes para o caso de quererem prender o bicho, os 3 e 4 podem prender o bicho, mas regra geral servem apenas para sair por cima e com o orgulho em altas! Nunca esquecer a velha mas sempre actual máxima: “só damos valor aquilo que não temos!”
Puta Bifida

quinta-feira, junho 21, 2007

Eu gosto é do verão…

Finalmente ele está a chegar!
De modo chocho mas está a chegar!

É pena que eu não tenha nem metade do talento que a Valente ou a Paciente possuiem para a dissertação, mas enfim…cá me arranjarei!


Inaugura-se hoje aquela que é para mim a época mais maravilhosa do ano.

Sol
Calor
Praia
Roupa reduzida
Corpos desnudados
Bronze sedutor
A sandaloca em vez da galocha
O sal do mar
O MAR
As ondas a baterem no corpo
Sentir a areia fofa nos pés
As noites de céu estrelado
As férias, meu deus, as férias!

Que sonho!
Que delírio!
Que loucura…

quarta-feira, junho 20, 2007

Quem sai aos seus...

REACÇÕES BIFIDAS


Ora aqui uma imagem PUTENTE mesmo!! Identifico-me plenamente com a criadita, sensualmente bífida que varre o odioso coração de pétalas! Não diria que sou eu, porque caso fosse, não o varreria… espezinharia e queimava cada pétala que nele se encontra! Pois bem… se as putas vão varrer da sua vida aquilo a que se chama o Amor? Diria que não! O putedo anda dado a essas coisas, diria que de momento sou a única puta que trucidaria aquele coração! Chamem-lhe amargura, desilusão, enfim o que quiserem chamar… eu chamo juízo e veneno a correr nas veias!! Amor… a coisa mais estúpida inventada pelos Seres Humanos que não tinham com quem mais foder!

Cara Paciente aqui a Bífida já espezinhou, queimou e varreu as cinzas! De momento tem a sua bela casinha limpinha, não fosse eu uma virgenzinha mui aplicada!!;)

Quanto aos restantes membros do Putedo…. Deêm nessa coisa munhanhenta chamada o Amor… afinal um pouco de falta de juízo faz bem a todos!!;)


Puta Bifida

terça-feira, junho 19, 2007

Desejo

Pressenti a tua presença.
Não querendo dar nas vistas procurei te só com o olhar, calmamente…
E foi com facilidade que te encontrei, estavas como sempre, linda, quente, deliciosa…reprimi o desejo de te atacar prontamente, de te devorar ali mesmo, à frente de todos.
Contive me, esperei, sabia que ainda naquela noite serias minha… que virias ter comigo, que te entregarias de mão beijada;
Quente;
Doce;
Húmida;
Rodámos entre os outros trocando olhares casuais, que na realidade ardiam de desejo.
Na altura certa vieste ter comigo, e foi sem uma única palavra que te entregaste, que te rendeste e que nos amamos uma e outra vez.

Sempre com a mesma sede, vezes e vezes sem conta, como se o cansaço não nos atingisse e o tempo não passasse.
Devemos ter adormecido juntas, ou pelo menos, espero que tenha sido assim (afinal sempre existe uma ponta de romantismo lamecha em mim)
Mas quando acordei, já não estavas lá.
Levantei me e vesti me sem mágoa, no fundo sabia que uma mais uma vez iria ser assim…
Tal como sei, que assim será da próxima vez…

Reacção da Arrogante

Sou uma cabra! (não o era, mas tiveste o dom de me transformar)
Confiei no coração, e ele atraiçoou-me...acabei espezinhada.
Choraminguei, cheguei muito perto do fundo do poço e voltei.
Tenho um ar doce, coquete mas implacável.
Vou varrer te do coração e fazer te engolir de volta todo o fel que experimentei!

Fellatio na Igreja?

Quem for um dia a Lamego, minhas ricas putas, nalgum serviço mais distal, por exemplo, que faça o favor de ir lá confirmar-me isto: diz que estas figuras tão entretidas e bem dispostas estão esculpidas no portal da Sé de Lamego. Abençoados artistas, hajam olhos pra vos ver as obras! Que história estará por detrás desta provocação tão bicuda? Hihihih!...

Ao meu grande amor…


Presa em mim mesma, com todos os ódios, os rancores, a ver o ácido resultante…
Serena, com uma visão analítica do porquê de tamanhas angústias, a consumir-me a velocidade indigentemente lenta, a corroer a visão colorida da vida, a mostrar que o amor é para os fracos, a sentir que nada mais pode fazer sentido que não aquela levada abusiva de cor…
Onde está a cor minha menina?

Onde deixaste o meu sorriso, pequena e adorável?
Sem saber o quão importante és para mim, sem saber que o teu amor tão generoso me tornou em alguém melhor, infinitamente melhor.
Onde nada mais tem espaço, que não o meu amor por ti.
Onde estás meu pequeno anjo da guarda, onde te escondes de mim?
Onde estás minha menina?

Quantas vezes te agradeci, por me escolheres para tua protecção neste mundo antes sem cor e agora tão vivo e feliz aos meus, antes, maltratados sentimentos?
Nunca serão as suficientes meu pequeno anjo… serás sempre o mais importante para mim na vida, mesmo que existam outras importâncias, serás sempre a que me mudou a visão, serás sempre a que despertou o melhor que há em mim, serás sempre o anjo que me escolheu, que me protege, que me ama, e nunca saberei se alcançarei esse grau de amor… mas tenciono amar-te como sei, com muita intensidade e ser fiel, tentarei não emergir no egoísmo de sofrer por te ver partir, crescendo, pois vai haver uma altura que me dirás, “ vou para longe, mas contigo no coração…” e vamos unificar as nossas lágrimas em saudades antecipadas num abraço intenso, com o muito que nos conhecemos, mas também com o mais que poderíamos conhecer, com o amor que temos, com o que aprendermos uma com a outra.

Resta-nos guardar na caixa os pontos fracos, os defeitos de cada uma e enaltecer as qualidades; numa cumplicidade única, temos a capacidade de perceber pensamentos através de olhares particulares, sabemos como nos portarmos em situações de pontuais desavenças, porque existem…

Tentarás mostrar-me muita coisa que eu terei dificuldade em compreender e sentirei medo de mudar, mas tenta compreender-me, está enraizado, há muito tempo, e como sabes, o teu orgulho é como o meu, admitimos que erramos, mas com um estranho paladar de derrota na boca. Não sejas muito exigente comigo, tal como eu vou tentar não sê-lo contigo, muitas das vezes só preciso de um pouco de silêncio, para arrumar ideias, preciso de um pouco de espaço, não porque te estou a ignorar, mas sim a pensar seriamente no que me dizes… nas tuas ideias claras e firmes, de quem tem a certeza do que aqui faz, os teus movimentos em sintonia com o mundo, a tua cordialidade com os enfadados, a tua paciência com os intransigentes, a tua sabedoria com os pretensiosos, a tua eficácia com os petulantes, a tua amizade para os que amas, a tua fidelidade para os que amas, a tua alegria para os que amas, a tua vitalidade para os que amas, a tua inteligência para o mundo, que amas…

O amor não tem fim nos teus olhos, a vida tem significado… perco-me no teu olhar embrulhada numa pura bolha de felicidade, decorada com balões coloridos, com cores que o mundo ainda não conhece, sigo o caminho de luz que emana o teu coração e sei que não voltarei a estar perdida, peço ao universo que me permita mais um pouco contigo, parecerá sempre o melhor momento da minha vida, pois o teu abraço é único, apertado, de uma suavidade inigualável, transmitindo a paz do grande oceano… a tua voz tem a melodia da água que corre nos rios que descansam no regaço do oceano, alimentado as mais belas formas de vida.

Tão única és, tão importante, tão amada… humilde agradeço a tua grandeza e o teu amor.

Onde está a cor, minha menina?...

Imagens put'entes III

Quantas putas estarão dispostas a varrer o Amor das suas vidas?
Mais cedo ou mais tarde... nenhumas.

Porquê nunca, quando podes pensar sempre? Porquê sempre, quando sabes que nunca existe?


Deixa-te ficar mais um pouco, permite-me mais um momento, que seja um segundo… farei dele eterno com o poder da memória, serei apenas uma partícula mínima, para que ocupe pouco espaço e possa ficar eu em ti, por uma eternidade sem explicação.

Deixa-te cair neste cetim, por nós mesmos criado, sente a suavidade que traz como corpo, sente… está nele a nossa pele.

Deixa-me cheirar-te, contorcer-me de prazer, perdida em ti, perdida por não partir, num nunca e num sempre que nos consome.

Espera, estou quase a cair nesse cetim, estou prestes a cheirar-te, estou ansiosa por ficar, neste segundo, tão curto, para sempre nosso, num nunca garantido eterno.

Morte súbita


Sentei-me na ponta da lua, estava com os olhos largados num horizonte infinito, sabia que não podia mais, sabia que não queria mais.
Deixei-me cair, aterrei num pó galáctico, devagar, tinha cheiro a pedra fria, e estava quente como o meu sangue. Encostei a cabeça na minha mão feita pedra, e ouvi o som das ondas, que batiam no meu coração de sílex.
Ao fundo, as gaivotas giravam em torno de um peixe, mesmo longe sentia-lhes o cheiro agoniante a morte…
É cinza o meu céu, este que vejo com olhos meus. É imenso o peso que sinto, é este o céu que me esmaga.
O silêncio que trago no meu interior é estridente e incomoda-me sobejamente, há gritos em mim, da minha boca, apenas a expiração deste ar gelado que inspiro.
Passam ao largo, os pesqueiros, acenam, trazem sorrisos, não reconheço um único olhar, não compreendo um único e aflito adeus.
Aqui, neste pedaço de lua que habito, sinto apenas o teu sopro, liberto entre suspiros, na hora da lágrima liberta.
Liguei-me, costurei-me com linhas minhas, matizadas, sem contar que seriam fracas para nos suportar, choraste com a certeza de que ias cair…
Devagar tiraste a tesoura do bolso e começaste a cortar os pequenos pontos, feitos com o carinho semelhante ao de uma galinha pelo seu ovo, com a mesma inconsciência de esterilidade, com os mesmos olhos desvairados e a mesma descoordenação de corpo, com o mesmo bater de asas…
Com a força de um grito desesperado, rebentei o resto da costura, empurrei-te… agora só me lembro do teu olhar esbugalhado, em queda livre, para nenhures.
Chorei, com a garantia de que não voltavas, mas não te iludas, as minhas lágrimas foram de raiva.

domingo, junho 17, 2007

Será o nosso cérebro assim?!



AUCH!


Não fales com estranhos…

No piso incerto da rua, encontrei numa frecha entre pedras, das que nada mais conhecem além daquele espaço e do peso do mundo, um pedaço reluzente de papel, não consegui evitar a curiosidade, que me dizia baixinho ao ouvido, pega-lhe… cedi, segurei a medo o tal papel, que se desfez de imediato nos meus dedos, tinha um ar fluorescente e pegajoso, assim desfeito, tentei ver-me livre daquela substância, sacudindo a mão, passando pela roupa, com uma certa aflição… mas nada, aquela matéria colou-se aos meus dedos, teria de sair com água, pensei, corri para casa, para me ver livre da pegajosa… pouco depois, já de chave em punho reparo, tinha desaparecido, sem entender como, verifiquei tudo o que trazia comigo, não fosse estar colada em qualquer parte da minha indumentária, mas nada, sumiu. Mais descansada entrei em casa, larguei a roupa que me carregava no corpo, e fui para a banheira, e foi aqui que tudo começou, comecei a sentir-me excitada, sem qualquer ideia, sem qualquer estimulo, apenas a minha existência… subiu a temperatura e comecei a sentir o sangue a latejar no baixo ventre e entre pernas, não resisti, pendurei o chuveiro, que deixava cair água tépida na minha pele a uma velocidade dócil, e deixei cair as minhas mãos pela minha pele, acariciei os mamilos, caí de joelhos, devagar, separei as pernas e iniciei a minha busca pelo prazer urgente… acariciei o clítoris, devagar, senti a densa humidade que vinha de dentro de mim, introduzi um dedo e rodopie-o lentamente, retirei-o e voltei, mas desta vez com dois, sem as pressas do mundo, sem porquês, apenas baixo a água que me caia nas costas, no peito, no pescoço… a respiração acelerou, mas mantive a velocidade, a respiração descontrolou-se e o corpo tremeu, comecei a gemer baixinho e depois cada vez mais alto, nunca aumentei a velocidade, mas pressionava cada vez mais a minha mão, e sem esperar o quando, aconteceu, senti as contracções violentas nos meus dedos, lancei a cabeça para trás e libertei um grito que me pareceu durar eternidades. Seria aqui que a minha mão parava, mas não, continuei, voltei a acariciar o clítoris, e com a mão que me sobrava o corpo, tudo tão devagar… a dança recomeçou e voltei a tremer, a gemer e a gritar. Não estava satisfeita, decidi sair da banheira e arrastei o corpo até ao quarto, deixei-me cair na cama, de costas, flecti as pernas e continuei a minha viagem por orgasmos intensos, sem parar, uns atrás dos outros, a minha libido fervente, pedia-me mais e mais, e em nada cansada, continuei esta viagem até perder a consciência, sem saber quantos orgasmos tive, quantos gritos dei, quantos arrepios senti, ou quantas vezes o corpo tremeu, só acordei no dia seguinte, com os pardais da cidade em arrelia constante, tinha a pele fria e o corpo dormente, estava numa posição de rendida, das que nos atiram o corpo para o primeiro espaço e deixa o sono invadir-nos, estranhei, sentei-me, olhei para o lençol e estava com uma mancha fluorescente…

Um dia o matriarcado regressa e estou para ver quem vai arcar com as consequências

Misteriosa e selvagem…

Isto é a descrição de um gelado?
O que vou eu encontrar lá dentro?

Isto é coisa de um publicitário qualquer que num belo dia tropeçou nuns olhos escuros e num andar felino, sentiu na espinha o arrepio do tesão e correu para a primeira casa de banho pública para se masturbar, enquanto rompiam na sua imaginação as mais variadas posições com a morenaça… imaginou os pés dela sobre as suas costas, imaginou-se amarrado pelo fio dental da morena, imaginou-se a ser fodido sem pudores, enquanto ela agitava os cabelos e as mamocas ao cavalga-lo… veio-se! E foi trabalhar, levava a na mente aquela mulher, que perfeita… e assim nasce mais um luxuriante slogan.

Sim, somos maravilhosas, é um facto, não vivemos sem os homens, mas também não recorremos à imagem ou essência masculina para promoção de nada.

Ao senhor que ia na linha amarela sentido Odivelas – Rato, por volta das 21 horas, no dia 31 de Maio, a dizer que nenhum homem se envolve por interesse, ao passo que as mulheres, sim o fazem, constantemente e à descarada, a bom som para quem quisesse ouvir o seu desgosto amoroso, tenho a dizer:
TENHA MUITA NOÇÃO!

Nós somos as exploradas… apesar de haver quem acredite e afirme categoricamente que:

Não servimos para nada além de fazer filmes pornográficos
Cargo de secretariado, dos que não é necessária a mínima actividade cerebral, é coisa de Mulheres
Na cama temos que estar de perna aberta e submissas
Servimos para parir os filhos bastardos ou legítimos do mundo
A felicidade está confinada à existência de uma cozinha bem equipada
Que cacarejamos e falamos de mais
Que somos inoportunas e petulantes…

E outras tantas que tais, totalmente desprovidas de argumento lógico e inabalável.
A quem diz estas coisas, que se cale e observe o mundo em que vive.

Aproveitem e respeitem a mãezinha que têm em casa, não sabem se ela não é minha “colega”…

Rebolem nas cinzas e chicoteiem-se, bastards!



Um momento guardado de uma vida para a outra

Trago-te na boca, cerrada, para que não te desvaneças neste ar que respiro, trago ainda as tuas mãos no meu cabelo, tensas, que me envolvem, pedem e ordenam, sinto-te na minha pele… sinto o teu cheiro, nos meus pulsos, e nas minhas mãos, que seguraste e beijaste decidido.
O nosso suor paira no ar, evaporou e tomou formas das quais não tenho conceito.
Ainda te sinto, num tempo e num espaço desfasado com o real, ainda me tocas e arrepias, ainda me cheiras, agarras e acaricias.
Caio numa memória e agarro-me a ela. Efusiva, borbulha-me na pele que me envolve e sustenta a carne que treme, a alma que se agita, a mente que se perde.
Perco-me nos teus olhos, na tua boca e no teu corpo procuro-me, porque sei que derreti aí um pouco, e sabes que aqui deixaste um pouco de ti, somos inteiros e individuais, com um pouco de cada um de nós.
Subimos por essas escadas tortas, devagar e a correr, do alto olhamos para um sem fim de altura e agarramo-nos, não de medo por cairmos, mas de alegria por termos subido tão alto, lado a lado, por sabermos que conseguimos mais e mais, abraçados, no silêncio que nos acolhe na noite dentro, no sussurro cansado, calados.
Sei o que trazes nos olhos, mesmo sem ver, deito-me sobre o teu peito, e oiço as histórias que me conta o teu coração, por vezes ri, por vezes chora e até soluça, mas no fim, pede-me que o mime, mesmo que o teu semblante seja frio e distante assim o faço, cedeste, rebolamos mais um pouco as almas nesta promiscuidade consentida e desejada, sôfrega, muda, e gemida, tida.

Existência ausente

Seguro com a minha mão as simples coisas da vida, inspiro devagar, para que não acabe cedo este prazer. Trazem o teu cheiro e o teu olhar, vêem envoltas no tecido da existência, pintado por mãos de todos, criado pelas mãos de ninguém.
Com a ponta da minha língua sobre este invólucro sinto o teu sabor, lembra-me a tua pele salgada, sinto um morno que me estremece de prazer, cerro os dedos e aproximo mais do meu nariz a simplicidade, tenho agora colada a razão da minha existência, num abraço leve com o olfacto, este único momento que procuro, até te voltar a ter.

Senta-te ao meu lado, mesmo que invisível, para que eu saiba que vale a pena agarrar as pequenas coisas simples, volta a sussurrar o meu nome, volta a pedir-me um pedaço do meu cabelo, para que me possas levar para todo o lado…

Senta-te ao meu lado e partilha este silêncio de puro amor comigo…

Beija-me possessivo com os olhos, toca-me leve, deixa-me contemplar-te, não tarda estarei nas mãos estranhas do mundo, longe de ti, mas contigo, doce…

sábado, junho 16, 2007

FINALMENTE A "CABRO-ESCALA" GAJAS

E eis que após inúmeras solicitações apresento a “CabroEscala” para Gajas. Esta escala foi de elaboração mais morosa, na medida em que se tornou difícil para mim (gaja), separar a cabranice entre gajas e a cabranice das gajas para com os gajos. Escala que foi elaborada estritamente para relações afectivo/sexuais e não para relações de amizade. Caso fosse para relações de amizade entre mulheres, então teria um número ligeiramente superior de categorias, bem como categorias mais agressivas, uma vez que somos peritas em lixar a vida umas às outras!!
Ao contrário dos gajos nem todas as mulheres são cabras para os homens. Sim é triste, mas é um facto! O estrogénio concede-nos inúmeras qualidades e inúmeros defeitos, mas a cabranice é algo que não advêm da hormona. Como somos seres mais complexos que os homens, temos que a nossa cabranice advém da experiência de vida. Quanto mais experiência de vida uma gaja tem com os homens, de preferência má experiências, então mais cabra ela tem tendência a ser. Claro que também existem cabras de geração expontânea… mas sinceramente acho que são os cabrões deste mundo que fazem a cabranice das mulheres!! Adiante…


A Cabra Básica: esta criatura é de uma doçura incrível, quase que diria que é daquelas gajas chatas de tão melosas que são. Aparentemente não conseguiriam ser cabras, não fosse o facto de os cabrões poderem magoá-las! Neste caso muito em específico, são as típicas cabras que adoram fazer o belo do escândalo à frente de toda gente, tentando desta forma humilhar a pila (sinceramente acho que à métodos mais eficientes mas…). Choram muito e são aquilo que eu chamo umas cabras românticas e sofredoras… porque são PARVAS. E porque é que são básicas? Porque utilizam métodos pré-históricos, do género: fazer ciúme ao gajo tocando apenas noutro gajo e sorrindo muito para ele (se querem fazer ciúme, pelo menos aproveitem o outro e agarrem-no como deve de ser!!), manipulam através do choro (o grave é que não têm consciência de estar a manipular), exploram a carteiras deles com caprichos, tipo: “não me deste nada hoje e fizemos uma semana de namoro … TU NÃO GOSTAS DE MIM!!!”, confesso que nestes casos chego a sentir pena dos gajos (sou tão hipócritazinha) e vergonha por existirem mulheres assim ainda!

A Cabra Ordinária
: ou também conhecida como a Cabra Brasileira. Ui esta cabra é muito especifica… é uma Cabra que tal como a anterior é uma romântica, procura o amor eterno! É daquelas que procuram tão bem, mas tão bem, que o procuram em cada pila que encontram!! São infiéis, não porque queiram magoar os homens (esta é a parte estúpida delas), mas porque acreditam que o homem da vida pode estar ali ao lado do namorado, logo tem de se ir lá e experimentar! Tem tendência para serem bastante inseguras, escondem-no por detrás de uma excessiva sexualidade… geralmente são bastante fáceis de humilhar, bem como de foder. Eis a cabra dos sonhos de qualquer cabrão Grau 3 ou 4. Não devem muito à inteligência pensando até hoje que dominam uma pila apenas porque têm cu e mamas… enfim!!
São as chamadas gajas fáceis de comer! (mais um ultraje para a estirpe feminina) e muito fáceis de se contentar… “sexo bom?! É pá se oferecer uns sapatinhos Dolce& Gabbana, quem se rala com sexo bom?!”

A Cabra:
Ora aqui está a famosa cabra, aquela que consegue chegar onde poucas conseguem, aquela que quer, pode e manda, aquela que manipula sabendo que o está a fazer, aquela que engana em prol de chegar a determinado objectivo. É normalmente uma mulher que tanto dá para relações longas, como para pequenos engates… depende do seu humor! Geralmente sabe bem o que quer, e faz de tudo para o conseguir (imaginem esta cabra com um cabrão 3 ou 4… é uma delicia de se ver!!) Planeia muito bem os seus passos, pode errar como é obvio... mas para isso o cabrão tem de estar à altura!! São mais criteriosas com o homens, escolhendo mais cuidadosamente com quem vão estar… se se cansarem, olhem aguentem… porque ela simplesmente sai da relação!! Sim meus caros cabrões, por muito bons que sejam na cama, esta cabra quer bem mais que isso, tem de ser muito bons a jogar. Para prender esta mulher têm de tentar ser mais espertos e mais rápidos que ela. Claro que isto é algo raro de acontecer, por isso diria que cabrões 2 e 3 tem mais probabilidade de conseguirem dar a volta a estas sras!! São particularmente cabras porque fazem o milagre dos homens se apaixonarem por elas, e não as conseguir esquecer facilmente! (confesso que tenho orgulho neste tipo de cabras!). São as gajas tentação… aquelas que se tem e não tem, aquelas que fazem com que o cérebro pila desligue, aquelas que transpõem as barreiras que as pilas colocam… aquelas que fodem a vida do gajo que ousar se apaixonar por elas!!!

A Cabra Obsessiva:
Cabra muito pouco agradável de se ter como namorada… Esta Sra. Cabra não se deixa enganar facilmente!! À pois não! E elas vasculham o pc do respectivo e elas vasculham o tlm do dito cujo, tem a paranóia dos cheiros, são perguntadoras (Onde estiveste? Com quem? A fazer o quê?) não podem ver uma fanfa perto do namorado, não vá ser esta um possível engate, fazem perseguições às pilas, enfim… se fosse gajo confesso... este tipo de cabra seria a única que não teria paciência nenhuma para aturar! Não é que elas não tenham uma certa razão para chatear os homens… porque têm... mas será preciso armarem-se em PJ? Não bastará seguir a intuição? São umas exageradinhas em tudo o que fazem… são muito boas a prenderem pilas… sinceramente acho que é porque a pila não tem escapatória possível!! São cabras porque se for preciso encornam até mais não e ainda têm a lata de fazer o papel de vitimas!!

A Cabra Vingativa:
Caros amigos, cuidado com esta cabra…. Esta é a cabra do para cabrão cabra e meia já tão mencionado neste blog… É que ela nem se baseia no “olho por olho, dente por dente” não! É muito pior que isso, é o “cortem-lhe a cabeça” da Rainha de copas! Um Cabrão Grau 3 ou 4 até merece, mas um 1 ou 2 coitados… vão sofrer! Ela vingasse calmamente… tem paciência e sabe esperar para dar a golpada final! A golpada vai ser sempre maior que a golpada que o cabrão provocou nela… SEMPRE! Por isso caros cabrões, se se depararem com uma gaja que vocês trucidaram e ela nem aí nem aí... preparem-se, porque ela até pode nem pertencer a esta categoria de cabra, mas caso pertença então estão literalmente fodidos (possivelmente em todos os sentidos). Não vou dizer que não nutro uma certa admiração por estas criaturas… mas confesso que me assustam um pouco!

A Cabra Virgem:
E porquê este nome? Quem não sabe do quão os gajos gostam das chamadas raparigas com cara de santa, ou anjo barroco, ou pura, enfim o que lhe queiram chamar! Pois eis que a esta categoria de cabras pertencem as aparentemente virgenzinhas e depois autenticas putas. Ah pois é!! São estas cabras as grandes rivais das demais cabras desta Escala. São cabras que usam a fachada de não serem cabras, são as cabras mais perigosas… Tenho um ódiozinho de estimação a estas cabras porque são tão falsas, mas tão falsas, que nem sequer assumem que adoram trucidar as pilas, porque afinal têm uma reputação barroca a defender. Mas o que é certo e sabido é que as pilas caem lá que nem moscas no mel… e depois olhem… Cornos e mais cornos e mais cornos e mais cornos e o melhor de tudo… PROVAVELMENTE NUNCA VÃO SABER QUE SÃO CORNOS MANSOS! Só não tiro o chapéu a estas criaturas porque acho que podemos trucidar um gajo sem chegar ao ponto de ser pior que ele… mas… métodos são métodos…! Cada uma com o seu! Podem se apaixonar de facto, mas têm o azarito de se apaixonar pelo Cabrão Grau 4… isto é o chamado “não faças aos outros o que não gostas que façam a ti!”

As Cabras Mestre:
Uma vénia à cabra mestre. Se fosse gajo temeria aproximar-me de uma cabra deste calibre! Esta mulher geralmente não se apaixona, gosta simplesmente de mandar umas quecas, para não ganhar teias de aranha… diria que conseguem ser discretas até que alguém repara que nunca as viram acompanhadas da mesma pila mais do que 2 meses (e acreditem que estou a ser benevolente)... elas simplesmente não têm paciência para os homens, usam-nos sexualmente porque o vibrador não lhes chega. São cabras geralmente bastante intelectuais, trabalhadoras, perfeccionistas. Podem ter tendência à insegurança (como a maioria das mulheres), mas acima de tudo amam o seu sexo e não o sexo oposto. Têm tendência à frieza emocional como forma de defesa, perante a possibilidade de se apaixonarem… sim porque apesar de tudo têm um coração e nunca se sabe quando é que um cabrão de meia tigela vai conseguir chegar a elas. São as minhas cabras preferidas porque são as cabras do futuro!! Quando for grande quero chegar a este calibre!!:)


As Não Cabras: É pá, para mim é muito difícil falar destas moças… porque sinceramente acho que elas ainda vivem num mundo de ilusão… são muito dadas a amores platónicos, são facilmente enganadas pelos cabrões, são facilmente manipuladas com um “eu amo-te” são … hum… INGÉNUAS! Só há uma coisa que adoro nestas raparigas… SÃO EXTRAORDINARIAMENTE DIFÍCEIS DE LEVAR PARA A CAMA! Ora aqui está a grande justificação para eu falar delas… As difíceis, quase que impossíveis… Uma mulher que infelizmente ainda não apreendeu as armas masculinas, mas … são dignas de consideração, porque são estas mulheres que ainda me fazem acreditar naquela coisa estúpida chamada o “amor”.


Faltam algumas categorias... brevemente serão postadas! E mais uma novidade... Em breve falarei do mais novo Grau de Cabrão... não! Não é o 5! É nada mais nada menos que... o 3,5!


O post ficou enorme... mas teve de ser!
Silvos a toda a comunidade!


Puta Bifida

sexta-feira, junho 15, 2007

Viagem

Agora é fácil dizer “bem me pareceu” ou “eu bem que desconfiava”.
No entanto foi exactamente isso que aconteceu, desconfiamos, hesitamos e mesmo assim fomos! Valentes, arrogantes, obedientes ao destino e com uma paciência infinita!
Ajudámos?
Não sei!
Adiantou alguma coisa?
Talvez…quem sabe?
Estivemos simplesmente unidos, tanto quanto podíamos ou saibamos.
Espero que tenha sido suficiente…

quarta-feira, junho 13, 2007

Analogias do passado

Após tanto tempo (já faz assim tanto tempo?) já não me devia afectar.
Devia ouvir e passar à frente, não ligar. Gostava sinceramente que assim fosse, mas não é!

Ainda magoa, ainda sinto desconforto, incómodo…

Ainda tenho a sensação de ter estado a conviver com uma loba mascarada de capuchinho vermelho…

Feliz mente esta não é a uma simples historia da carochinha… é uma historia de putas!

terça-feira, junho 12, 2007

Quando?

Sou uma Puta com frrrrioo!
Quando chegará o calorzinho bom do verão?

segunda-feira, junho 11, 2007

As Putas cheiram a rosas?



Porque a semana começou de modo estranho e com muito más noticias, eis uma musica para ajudar a descontrair.

quinta-feira, junho 07, 2007

Tic-Tac

Estou confusa, admirada.
Não sei onde escondi o tempo, não me lembro o que lhe fiz.
Não o senti…
Talvez ele tenha fugido de mim, ou então esteja à minha espera, aguardando pacientemente para me surpreender quando eu menos esperar ou mais precisar.
Será que alguém o acelerou? (isso será possível?)
Partidas destas só costumam acontecer quando estou contigo…
Ou andará alguém a aproveitar se do meu tempo? A usa-lo indevidamente, sem o meu consentimento?

terça-feira, junho 05, 2007

Suécia, perto de Estocolmo




E se o mundo parasse de girar, quantos saltavam intrépidos, libertando-se do comodismo?

Até tu?

Acordei com o apelo da minha alma perdida, não percebi se trazia murmúrios, lamentos ou agudos gritos, mas senti-lhe o cheiro de imediato. Vinha impregnada de caramelos com recheio de chocolate quente, trazia na algibeira, do seu bibe de alma-criança, um papel com caracteres que não decifrei. Aproximou-se séria, estendeu-me a mão, sempre de olhar cravado em mim. Sinto-lhe a desaprovação, não compreende a minha angústia...
Com a rudimentar dicção que trago entranhada na pele, digo-lhe em lamento fino, sumido - Não vês alma, querida minha, companheira de eternidades, que nada consigo além desta lágrima perdida?
Mostrou-me num aperto do abraço, as cascatas de histórias, gravadas no seu cabelo, que a lágrima era de alegria... só me queria perguntar o porquê da minha angústia...

Até a minha alma é puta!...

segunda-feira, junho 04, 2007

As putas não são o problema...

Não consigo pensar no amanhã

Custa-me olhar para a luz que me oferece o sol, tão despreocupado. Será que não vê ele o mundo que aquece? Estará iludido com a mudança? Deposita as suas esperanças nos pequenos e bons actos?
Pobre, que nos influência e nos cria, no seu regaço altruísta nos embala e aquece, alimenta, cuida, mas não consegue mudar, apenas nos mostra a cor.
Tenho que te dizer, querido sol, tentei ser como o calor que me cedeste, feliz como te mostras, mas olhei para o chão frio e vi aquela minha sombra, escura, preferi-a a ela, tornei-me dela. Hoje não consigo olhar para o amanhã, porque aqui, neste escuro me sinto melhor, o frio é aconchegante, e a perfídia invade-me o peito.


sexta-feira, junho 01, 2007


Mergulho numa intensa sensação, descarnada de qualquer sentimento belo ou intenso. Deixo-me invadir pelo desejo de me sentir, de me possuir a mim mesma. Toco-me desprovida de qualquer recordação ou interesse. O desejo é um único, vir-me em mim, para mim.

Envolvo os meus dedos em minha língua, embrenho-me em meu peito, tocando-me com uma força delicada… desejo-me a mim mesma. Egoísta, quero ser egoísta! Quero ter-me e sentir-me apenas. Quero viver o momento para mim e apenas em mim!

Não te deixo tocar-me… não quero que conspurques o meu desejo, a minha languidez, o meu momento. Tentas aproximar-me desejando fazer parte do momento, querendo ou tentado proporcionar um prazer igual. Não tentes. Não conseguirás. Afasto-te com minha mão… tu não percebes. Não entendes que naquele momento não te quero… não preciso de ti, dos teus artefactos de sensualidade barata, de uma boca que não supera meus dedos, de uma pele fustigada em suor, provido de um ardor só por ti sentido. Quando te quiser usar eu uso, agora afasta-te de mim…. Dorme. Mas tu não entendes um não… afastas as minhas pernas, tiras a minha mão e colocas a tua… que tédio… que fastio me abafa a garganta. Olho para ti com escárnio que confundes com desejo. Estou húmida, mas desejo-me a mim! Queres que gema? Eu gemo. Queres que te diga não pares? Eu digo. Queres que implore por ti? Imploro. Só para que te sacies… só para que te delicies mais uma vez em mim, e adormeças. Só para que possa tomar-me em minhas mãos de novo e fazer-me sentir viva…

Já acabas-te? O meu olhar transmite prazer, tu não entendes que é o prever do prazer que vou ter. Sentes-te orgulhoso do teu feito. Sentes que conseguiste o que querias! Podre diabo que nem percebe o quão inútil é, no quão enfadonho se consegue tornar.


A Outra Puta

Aproveitem!


Dia Mundial da Criança

Ora, Criancinhas (suspiro)...
Aqui esta Puta que vos escreve, ainda está nesta fase:
Mas para os que já se encontram nesta, vejam as coisas pelo lado positivo:

Para começar o mês em beleza...

Te quiero Puta!
Sugestão da Anita (Houuuuuu), que vem muitas vezes para a má vida connosco!