Anda...
Conta-me o que pensas, mostra-me o que levas, diz-me de que te ris...
Dexa-me ver, que fico com sorriso de cócegas, feitas por luvas de ignobilidade, no vazio, rindo-me da tua gargalhada apenas.
Mostra-me a tua língua de especiarias que se enlea nos pensamentos que cobres com mantas de falsos pudores, e percorre-me o corpo, deixa-me rebentar de arrepios.
Cola-te a mim e deixa-me ouvir o teu rugido manso, a tua urgência contolada.
Junta o teu suor ao meu, arfemos unidos, e num brilho de olhares megalomanos, acreditemos no para todo o sempre, no infinito e mais além.
Deixa a tua mão no meu peito, descansa, aí deixa a sua marca, aí queima-me a pele, daí parte em busca de novos caminhos...
Partes em nuvens que não vejo, levas-me a espaços desconhecidos em veículos imaginários e viagens sem igual, contorces-te em movimentos felinos, mostras-me que não te tenho, e ris...
Pergunto-te do quê
Respondes-me, inclinando ligeiramente a cabeça para a direita:
Porque sou valente.
Puta valente
2 comentários:
ao bradar a sua valentia você despediu se até o novo ano...e agora estando já ultrapassada essa barreira, mal posso esperar pelas novas delicias que a menina tem para nos oferecer!
Beijo mto grande e doce... Da amiga que nunca te esquece, porque estás dentro de mim.
Obrigada.
Um, mais que, Feliz Ano...
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