Estou quente de tanto pensar, perra de tão pouco me mexer, estou simplesmente em estado de fúria interior garantida, cheia de amarras e sequiosa por liberdade, cheia de vontade de criar, de ser levada a voar…
Mas ando com as pernas bambas em terras de areias movediças, com o espírito perdido em nós de pensamentos simples e complexos, sinto-me aqui e rogo estar longe e sinto-me longe, à margem de prece ouvida.
Quero e sou, não tenho e peço, perdida em pensamentos simples e complexos…
Com as palavras enregeladas com este frio, com o cérebro parado, onde o frio surge em boa altura e serve como desculpa banal, no fundo sei que estou pouco comunicativa, sinto-me perdida em mim e sem vontade de me encontrar, estou confusa e continuo neste labirinto meu, sem qualquer resgate à vista, sem uma fogueira de SOS, porque não tenho a certeza de querer sair desta confusão, não deveria estar resolvida?
Mas ando com as pernas bambas em terras de areias movediças, com o espírito perdido em nós de pensamentos simples e complexos, sinto-me aqui e rogo estar longe e sinto-me longe, à margem de prece ouvida.
Quero e sou, não tenho e peço, perdida em pensamentos simples e complexos…
Com as palavras enregeladas com este frio, com o cérebro parado, onde o frio surge em boa altura e serve como desculpa banal, no fundo sei que estou pouco comunicativa, sinto-me perdida em mim e sem vontade de me encontrar, estou confusa e continuo neste labirinto meu, sem qualquer resgate à vista, sem uma fogueira de SOS, porque não tenho a certeza de querer sair desta confusão, não deveria estar resolvida?
Porque me exigem palavras para me explicar, é demasiado complexo, não consigo, não sei como, nem percebo a insistência. Ajudas, todas elas com o travo áspero da frustração, minha, e de quem me fala, as palavras, ficam caídas na atmosfera com o peso ignóbil de partículas inúteis e tóxicas, cortam e ferem, de nada serve… mas como explico isto? Não consigo.
Puta valente
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