Prende-me nos teus braços, e leva-me para longe daqui.
Deixa-me cair, desde a mais alta nuvem ao mais raso chão em câmara lenta, deixa-me saborear a água do céu, deixa-me sentir na boca a tua boca.
Envolve o meu corpo com as tuas grandes mãos, queima-me com a tua língua e procura-me de olhos fechados no escuro da noite, baixo a lua nova, baixo a lua cheia.
Olha-me, mas nunca nos olhos, poderás nunca mais querer sair, e eu não te vou querer sempre.
Canta o meu nome, com a voz de demónios e sente a fúria da minha essência a consumir-te a energia em espasmos violentos.
Não te percas na mesma estrada que eu, pois adorarás encontrár-me e não terás tempo para lamentar o sucedido.
2 comentários:
Sucumbi e morri nas tuas palavras.
Blackiss
Morder-lhe aquelas orelhas, apertar-lhe as asinhas...ela ia ver.
Bom texto.
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