Há sempre uma razão pela qual não sorrio
Tenho a alma colada com medos.
Angustias e sobras…
Sombras que me perseguem, e sussurram ao ouvido.
Quero apenas deixar a alma verter para o copo mais alto
No chão mais longínquo..
Quero tecer com os fios de cuspo a manta de retalhos que me aquecerá no Inverno de neve pura
Deitar a cabeça numa rocha
De consciência livre
E dormir um sono profundo e inabalável
Contudo tenho medo de morrer
2 comentários:
Havia um gajo, que não me lembro, que dizia mais ou menos isto: "Da morte não tenho medo, não quero é ficar aleijado.."
Estás aborrecida é o que é, Valente..
Aborrecimento e morte são a mesma coisa..a diferença é que a morte é um daqueles de onde não sais mais :)
O que tens é vida. Tá aí, aproveita-a!
:)
E o calor do Verão a asfixiar, breve. Os Invernos é que sim, a alma anda pesada mas fresquinha, recomeça-se sempre, mas chegando o calor.....
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