quinta-feira, março 13, 2008

Medos da Morte

Há sempre uma razão pela qual não sorrio

Tenho a alma colada com medos.

Angustias e sobras…

Sombras que me perseguem, e sussurram ao ouvido.

Quero apenas deixar a alma verter para o copo mais alto

No chão mais longínquo..

Quero tecer com os fios de cuspo a manta de retalhos que me aquecerá no Inverno de neve pura

Deitar a cabeça numa rocha

De consciência livre

E dormir um sono profundo e inabalável

Contudo tenho medo de morrer

2 comentários:

Masturbatrix disse...

Havia um gajo, que não me lembro, que dizia mais ou menos isto: "Da morte não tenho medo, não quero é ficar aleijado.."

Estás aborrecida é o que é, Valente..
Aborrecimento e morte são a mesma coisa..a diferença é que a morte é um daqueles de onde não sais mais :)

O que tens é vida. Tá aí, aproveita-a!

:)

Abssinto disse...

E o calor do Verão a asfixiar, breve. Os Invernos é que sim, a alma anda pesada mas fresquinha, recomeça-se sempre, mas chegando o calor.....