Sonhei que era infalível, podia fazer o que me apetecia, até voar…
Sonhei que tudo era perfeito, que nada me podia tocar, apenas quando eu quisesse…
Sonhei que caía e não me magoava e que os sentimentos eram sempre cobertos de caramelo quente.
Sonhei que a lua vinha até mim, por se sentir fascinada
Sonhei-me mais quente que a terra, sonhei-me mais fértil
Podia beber água e da água podia fazer neve, quando me apetecesse. Colori o mundo com outras cores e até o sol se tornou violeta!
Caminhei sobre areias macias, mornas e sussurrei as mais fantásticas histórias, e vi-as correr à minha frente a espalhar com alegria as minha enfáticas palavras.
Quando percebi, nada me tocava, nada me fazia danos, eu era simplesmente impermeável… quando dei por mim, não sabia o que era um sorriso, uma magoa, um rancor, ou mesmo uma alegria. Não chorava, não ria, apenas alienava, a ver quem se movia em meu redor com sentido de ser, de existência na veia, com o mais e alem de querer viver…
Ontem tive um sonho…
Era o sonho da omnipotência, da solidão e da inércia!
A vida é uma aventura, estimadíssimos, e uma semente nunca sabe se será ou não uma linda flor, apenas luta para o ser.
terça-feira, outubro 23, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário