quarta-feira, março 04, 2009

Apenas, que se dane! Anda.





Estou cansada de deambular neste mundo

Onde estás? Onde foste parar?


Sorriso caído para debaixo de uma pedra, escondido e tímido.

Com medo de se mostrar, de viver…

Cuspido no chão com desdém, procura com sofreguidão o pedaço de chão desaparecido.



Fuga num espaço não físico, procuro de um pedaço de matéria

Fogo desesperado, loucura desenfreada.

vazio que me acompanha

lógica sem rumo

É dor? É fome…

Que a luz fere os olhos.

Eles não me conhecem.

Havia nos teus olhos luz, na tua mente ideias, haviam…

Sinto asco pelo mundo… sinto amor pelo mundo… sinto dó, muito dó pelo mundo


Cobra que se enrosca na minha pele, que me devora as entranhas…


Traz-me a manta, que afinal é frio deste espaço, deste mundo.


Anda, não olhes para trás, o que há a fazer é lá à frente

2 comentários:

Masturbatrix disse...

É esquisito mas ao ler este texto, recordei-me das noções sobre a preensão do espaço... a noção de escala e de distância.
:)

Anónimo disse...

Olha! afinal estiveste aqui?
;)
Que bom!... Vais ter que pagar.