Vou ficar aqui, sozinha, no escuro, ainda com as tuas marcas, a tua saliva no meu corpo e o teu cheiro na almofada. Ainda te sinto em mim, dentro de mim, as tuas mãos que me seguram e marcam os pulsos, com o cerrar de olhos, deixo de conseguir respirar, passeio as mãos, sem as pressas urgentes de dois corpos, e entrego-me a mim, pensando em ti.
Rebolo devagar na cama morna, o arrepio é imediato ao passar as palmas das mãos, leves pelos mamilos, dou atenção ao vale entre os seios, com a ponta dos dedos, sigo devagar, para baixo, no ventre, contorço-me, continuo a descer e encontro a seiva translúcida e densa, que me facilita a penetração de dois dedos, e aqui arqueio o corpo, não é como sentir as tuas investidas, mas conheço-me e sei como tirar partido de mim mesma...
Sou gulosa, quero-te sempre mais um pouco…
4 comentários:
Oh sim, o outro... tão ausente que te preenche toda.
:)
Adorei a perversidade desta afirmação...
Até fiquei túrgida.
ah..mas não foi perversa, a perversidade é tua...
eu apenas comentei a ternura da mulher que acolhe o homem de que gosta, ou a atenção com a qual descreve o lugar que ele tem dentro de si :)
Ups, precipitei-me!... ;)
viv'á perversidade!!
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